As frases mais fortes de ACM em depoimento no Senado
Quinta, 26 de abril de 2001, 15h06
O senador Antônio Carlos Magalhães (ACM) depõe no Conselho de Ética do Senado sobre as acusações de envolvimento na violação do painel do Senado. Leia abaixo as declarações marcantes do senador.
O que ACM falou aos senadores | "A minha moral não pode ser ofendida!" | "Eu nunca prevariquei na minha vida." | "Se errei, foi para evitar um mal maior para o Senado." | "Não pedi, nem direta nem indiretamente nada sobre a votação dos senadores." | "Senhores, peço que analisem esse caso de forma isenta, segundo o seu depoimento, ela (ex-diretorda do Prodasen Regina Borges) convenceu técnicos do Prodasen por entender que se tratava de um desejo meu, uma ordem." | "Está bem claro, e isso que é importante, que até eu receber a tal lista, eu jamais tratei desse assunto, nem no Prodasen, nem em qualquer parte. Isto tem que ficar claro para que os senhores não venham a cometer um engano." | "...mesmo os mais ferrenhos jamais puderam me acusar. Ninguém falaria em meu nome assunto de tamanha gravidade." | "Foram muitos os senadores que me procuraram no dia daquela votação (votação de cassação do mandato do ex-senador Luiz Estevão). Muitos estão aqui - tanto senadores quanto parlamentares. Todos quase, eram os senadores que estavam interessados nessa cassação. Salvo o senador Pedro Simon. Ele não fez nenhum discurso a favor da cassação. Todos nós tratávamos desse assunto." | "Se era possível conhecer o resultado de uma votação secreta, foi isso que disse o senador Arruda em seu depoimento. Se assim fosse, eu teria procurado a doutora Regina, acho que ela é uma funcionária capaz e merece o respeito da Casa pelo trabalho que fez no Prodasen."" | "Ela (Regina Borges) disse uma vez só que esteve comigo. Eu não sei como houve a possibilidade de fazer isso (violar o painel de votações). Ela poderia ter dito que do ponto de vista moral não era possível e também do pronto de vista técnico. Tanto era impossível que ela teve que chamar cinco pessoas para conseguir a lista. Não vamos fazer acusações injustas." | "Quando a doutora Regina foi ao meu gabinete, ela disse: 'Está havendo muita perseguição no Prodasen. Querem ver coisas. O senhor sabe que sou honesta. O que o senhor pode fazer por isso?'" | ""Não autorizei qualquer pessoa a discutir o assunto com alguém do Prodasen. Aliás, não conheço ninguém no Prodasen, além de Regina Borges." | "O que se falava antes da sessão é que o senador Luiz Estevão tinha meios no Prodasen de alterar o resultado da votação." | "Tomei uma decisão solitária. Tive sim, a oportunidade de mantê-la (a lista dos votos) em minhas mãos e não o fiz. Sempre tive a certeza de que o resultado daquela votação não foi alterado. Logo que a destruí, passei a desconhecê-la para evitar problemas no Senado." | "Senhor presidente, devo aqui dizer uma coisa que é do meu coração e que acho que devo dizer. Não vim acusar o senador Arruda, apenas posso dizer que se ele usou o meu nome foi indefinidamente. Ele fez um grande trabalho em nome do governo Fernando Henrique. Se ele errou nesse episódio, não julgo porque não posso julgar ninguém, a sua atuação nunca foi maculada nesta Casa." |
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Redação Terra
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