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Lando e Campos dizem que acareação pouco acrescentou

Quinta, 03 de maio de 2001, 18h39
Atualizado às 19h15

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· A acareação
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À exceção do senador Jefferson Peres (PDT-AM), que foi enfático em dizer que já existem elementos para a abertura do processo de punição dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF), os demais senadores que participam do Conselho de Ética estão mantendo uma postura cautelosa sobre o futuro dos dois parlamentares.

O senador Amir Lando (PMDB-RO) afirma que a acareação, na verdade, nada acrescentou, mas acredita que o senador Arruda "ficou com a batata quente na mão". Arruda ficou no meio do caminho entre ACM e ex-diretora do Prodasen Regina Borges e, por isso, Lando acredita que ele está em posição mais delicada do que o senador baiano.

O senador Lauro Campos (sem partido-DF) compartilha a opinião de que a acareação pouco acrescentou. Mas ele ficou pessoalmente impressionado com o depoimento da ex-diretora de Prodasen. "A dona Regina eu absolvo. Eu sei como é isso aqui. O senador tem um poder muito grande". Lauro Campos tenta se colocar no lugar de Regina e, vendo-se nesta situação, acredita que muito provavelmente não teria coragem de dizer não ao pedido de ACM ou de Arruda. Há alguns dias, o senador brasiliense chegou a dizer que ACM não deveria perder o mandato, mas agora está reavaliando as penas e acredita que elas devem ser mais graves.

Renan Calheiros (PMDB-AL) considera que a acareação mantém as três versões apresentadas anteriormente. "O que não alivia, e só complica, porque só uma delas é verdadeira". O senador não quis revelar qual versão considera a mais coerente. Calheiros negou ter participado de qualquer reunião do PMDB para discutir as decisões a serem tomadas pelos senadores do seu partido. "O PMDB não vai partidarizar o julgamento". Ele também garantiu que não há qualquer acordo entre sua bancada e o PFL no sentido de aliviar a punição de ACM.

Entretanto, há senadores que acreditam na presença de elementos capazes de iniciar o processo de cassação de ACM e Arruda. Osmar Dias (PSDB-PR) e Pedro Piva (PSDB-SP) acreditam que os dois senadores devem ser penalizados. Jeferson Peres (PDT-AM) acredita ser "inevitável" a abertura do processo contra os senadores por quebra do decoro.

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