Tremendo muito, só de cuecas e pedindo ajuda. Foi assim que o empresário João Paulo Diniz bateu à porta de Luiz Carlos de Oliveira, de 46 anos, na Praia de Maresias no início da noite de sexta-feira, logo após o acidente envolvendo o helicóptero no qual viajavam sua namorada, a modelo Fernanda Vogel, além do piloto e do co-piloto. Oliveira disse em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, que Diniz chegou por volta das 19h, muito assustado, e gritando por ajuda para os outros acidentados: "Tem que mandar um barco para lá, tem mais três pessoas no mar". Logo que entrou na casa de Oliveira - um empresário do setor gráfico de São Paulo - João Paulo Diniz tomou um banho quente de uma hora e ligou para seu pai, que mandou seguranças para o local. Bebeu chá, recebeu atendimento médico de uma ambulância do pronto-socorro local - que constatou um bom quadro clínico - e permaneceu na casa até 1h da manhã. Diniz contou para Oliveira que nadou no escuro acompanhando apenas as luzes da casa na praia.
Neste domingo, João Paulo Diniz, que ainda está muito abalado com o incidente, permaneceu em sua casa, em São Paulo. Dois botes dos bombeiros, uma embarcação de 50 pés, uma corveta da Marinha e um helicóptero da PM, continuam nas buscas pelos dois desaparecidos: Fernanda Vogel e o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro. As buscas continuarão por tempo indeterminado.
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