Laudo do IML confirma que piloto de Diniz morreu afogado

Quinta, 02 de agosto de 2001, 08h14
Atualizado às 12h30

Alexandre Tahira/Terra

Bombeiros reforçaram as buscas por Fernanda Vogel hoje. Na foto, a modelo desfila no BarraShopping, no Rio de Janeiro

O IML divulgou hoje laudo que confirma que o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro morreu afogado após a queda do helicóptero do empresário João Paulo Diniz na última sexta-feira, em Maresias, litoral Norte de São Paulo. O laudo ainda afirma que não foram encontrados hematomas no corpo de Ribeiro. Depois de ficar mais de três dias no mar, o corpo do piloto foi encontrado na manhã de terça e reconhecido, ainda na praia, por amigos, e depois por familiares. Ontem, o corpo de Ribeiro foi cremado no cemitério da Vila Alpina, zona norte de São Paulo.

A delegacia de São Sebastião abriu inquérito sobre o acidente e ouviu, até agora, Reinaldo Ribeiro, irmão do piloto e outras cinco pessoas. Diniz e o co-piloto Luís Roberto Cintra, até o momento os únicos sobreviventes do acidente, serão chamados para prestar depoimento. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Diniz poderá prestar depoimento em São Paulo. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros aumentou as equipes que procuram a modelo e namorada de Diniz, Fernanda Vogel, que está há sete dias desaparecida por causa do acidente.

Logo ao amanhecer, os botes foram para a água e se juntaram a um barco e uma lancha, que trabalham 24 horas por dia. O Major Onias, que chefia as buscas, afirma que mais dez mergulhadores trabalham no mar. Por terra, duas viaturas concentram esforços nas praias e nas pedras que ficam junto ao mar, as "costeiras". "O helicóptero deve levantar vôo assim que o nevoeiro passar", completa Onias.

A estratégia de procura do Corpo de Bombeiros permanece sendo baseada no estudo das correntes marítimas da região. Na última terça-feira, esse trabalho levou as equipes de resgate a encontrarem o corpo do piloto Ribeiro, na praia de Santiago, cerca de sete quilômetros do local da queda do helicóptero. Desde então, a procura foi direcionada para a região. "Hoje temos uma embarcação lá", explica Onias.

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Redação Terra

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