O Grupo Pão de Açúcar comunicou através de nota que o empresário João Paulo Diniz, filho do presidente da empresa, Abílio Diniz, não obrigou o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro a levantar vôo na última sexta-feira. No destino da viagem, a praia de Maresias, o tempo estava fechado e a aeronave caiu no mar pouco antes do pouso. Segundo a nota, "toda e qualquer decisão de vôo em qualquer uma das aeronaves do Grupo Pão de Açúcar é tomada única e exclusivamente pelo comandante". Testemunhas disseram que ventava muito e nuvens atrapalhavam a visibilidade no momento da queda. O delegado responsável pelo inquérito que apontará as razões do acidente ainda está investigando as condições do heliponto onde o pouso deveria ter acontecido. Segundo o proprietário, o local está preparado para receber vôos noturnos, porém não operados por instrumentos, procedimento necessário em condições meteorológicas adversas.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe), informou que uma frente fria considerada "moderada" atingiu a região do acidente na última sexta-feira. Os ventos chegavam a 20 quilômetros por hora , um quadro meteorológico que, para o responsável pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, era normal. "Este é um fenômeno comum na região. As pessoas podiam sentir as mudanças no vento que indicavam a chegada da frente fria". disse Marcelo Seluchi.
Leia mais:
» DAC nega ter omitido falhas do vôo de Diniz a Maresias
» Jornal diz que vôo de Diniz para Maresias seria irregular
» Veja mapa do local do acidente
» Confira galeria de fotos de Fernanda e João Paulo
» Saiba como aconteceu o acidente
» Veja a reconstituição do acidente