Atualizado às 17h30
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Diniz, de joelhos, é consolado pelo pai, Abílio, enquanto a mãe de Fernanda chora no enterro da filha, ontem, no Rio (Veja imagens do enterro) |
O helicóptero do grupo Pão de Açúcar, que caiu na última sexta-feira em Maresias causando a morte da modelo Fernando Vogel e do piloto Ronaldo Ribeiro, foi retirado do fundo do mar por volta das 17h. Os trabalhos foram feitos por uma equipe da Aeronáutica, em conjunto com homens do Corpo de Bombeiros e um barco de uma empresa particular. A operação levou cerca de duas horas.Para retirar a aeronave, de acordo com o Capitão Celso Rosa Cruz, um grupamento de mergulhadores da aeronáutica instalou tambores de ar ao redor do helicóptero. Nos balões foi injetado ar comprimido e esses, com a ajuda de um guindaste dos bombeiros, fizeram os destroços subirem. Na superfície, o guindaste tirou a aeronave da água e a colocou em um barco da empresa particular, que a levou para São Sebastião. Lá, a operação teve pequenas complicações: as correias que deveriam segurar o helicóptero acabaram cortadas pelos destroços. Os técnicos, no entanto, evitaram que a aeronave afundasse novamente.
Os bombeiros encontraram a fuselagem na manhã de ontem, pouco depois de acharem o corpo de Fernanda Vogel, quase sete dias depois do acidente. Ambos estavam próximos de onde o helicóptero caiu, em Maresias, litoral norte paulista. O corpo de Ribeiro foi encontrado na terça-feira. Luis Cintra, o co-piloto, e o empresário João Paulo Diniz, que também estavam no vôo, sobreviveram e passam bem.
Os destroços serão encaminhados para o Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos, interior de São Paulo, onde serão periciados por uma bancada de engenheiros aeronáuticos. O laudo será incorporado nas investigações da Comissão de Investigação do Departamento de Aviação Civil, o DAC, que irá analisar também outros fatores, como depoimento dos envolvidos e plano de vôo.
O depoimento de Diniz e de Cintra ainda não tem data marcada para ser realizado pelo delegado-titular do 1º Distrito Policial de São Sebastião, Odair Bruzos, responsável pelo inquérito sobre o acidente. Bruzos tem 30 dias para finalizar o inquérito, mas esse prazo pode ser estendido, de acordo com as necessidades da perícia no Departamento de Aviação Civil.
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