5G e a LGPD: O que de fato muda na sua segurança?
A quinta geração de conexão promete aumentar as iniciativas de cibersegurança em todos os ambientes digitais.
Nos últimos tempos, a Internet 5G é um dos temas mais abordados e esperados, sendo considerado como uma verdadeira revolução no que que se diz a respeito à conectividade e interação digital. Com velocidade que vai muito além da que utilizamos atualmente, e a possibilidade de conectar diversos dispositivos ao mesmo tempo, com a convergência das redes sem fio móvel, fixa e local, certamente ela irá transformar os mais diversos mercados e o modo de se conectar.
Porém, um ponto que gera alerta é que, se de um lado o 5G oferece um mundo novo de oportunidades, por outro, a conexão de quinta geração vai gerar uma relevância e aumento das iniciativas de combate à ataques cibernéticos, tanto no campo pessoal, quanto no mundo corporativo.
Para Sylvio Sobreira, CEO da SVX Corporate, consultoria em Governança, Proteção de Dados e Inovação, "uma coleta massiva de dados em tempo real, via dispositivos que vão desde um celular até uma televisão reforça a necessidade de cuidar da cibersegurança e colocar em prática a Lei Geral de Segurança de Dados (LGPD) em todas as esferas comerciais e pessoais".
A LGPD foi implementada para reformular a maneira com que as empresas trabalham com dados pessoais dos clientes. A normativa é bem rígida com relação à privacidade dos usuários, mas também oferece benefícios como fornecer mais segurança jurídica e traz mais transparência para o relacionamento cliente-empresa, além de facilitar na gestão de dados.
Embora essa seja uma questão sem respostas por enquanto, quando o assunto é proteção de dados sobre a conexão 5G, o que fica claro é que, com o novo sistema de conexão, é evidente que todas as empresas deverão repensar seu planejamento, inteligência em processos focados em tecnologia, políticas adequadas e capacitação de pessoas.
“É importante sempre reforçar que a segurança da informação é um pilar fundamental e que ela é o resultado de uma ação coordenada, envolvendo todas as operações dentro das organizações. E isso se tornará ainda mais necessário no futuro”, reforça Sylvio.
Com o avanço do sistema 5G no país, fica claro que novos equipamentos deverão ser mais compatíveis com os novos padrões de conexão, o que significa que as empresas que quiserem investir nesse mercado deverão por lei, investir também em tecnologias de proteção para todos os seus usuários.
“Os sistemas que ainda não se adaptaram à LGPD deverão ser repensados e depressa, pois cada vez mais assistimos inertes aos ataques corriqueiros que grandes empresas e instituições vem sofrendo. Quem quiser estar à frente, deverá correr e se preocupar com um novo sistema de proteção”, finaliza.
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