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A busca pelo "gene comunista": os terríveis experimentos com prisioneiros na Espanha franquista em 1938

Um homem com influências nazistas tentou encontrar um "gene vermelho" em prisioneiros, protagonizando um dos episódios mais sombrios da psiquiatria espanhola

15 abr 2025 - 15h10
(atualizado em 16/4/2025 às 10h21)
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Foto: Xataka

Na lista dos experimentos mais sombrios já realizados na Espanha, há um que teria grandes chances de levar o primeiro lugar. Aconteceu no final da década de 1930, dentro de uma construção que hoje é patrimônio histórico: uma abadia nos arredores de Burgos (município ao norte do país). A base para a realização do estudo partia de uma premissa tão simples quanto absurda: uma pessoa nasce comunista ou se torna uma?

Em busca do "gene vermelho"

Entre 1938 e 1939, em plena Guerra Civil Espanhola, o regime franquista deu início a um dos experimentos mais sinistros de sua história. Sob a direção do psiquiatra Antonio Vallejo-Nájera, então chefe dos Serviços Psiquiátricos do Exército de Franco, foi conduzido um estudo que pretendia encontrar uma predisposição biológica ao marxismo, o que ele chamava de Biopsiquismo do Fanatismo Marxista.

O objetivo dessa pesquisa era demonstrar que o comunismo e as ideologias democráticas não eram resultado de uma escolha consciente, mas sim de uma deficiência biopsíquica hereditária, uma inferioridade mental que poderia ser identificada.

Vallejo-Nájera (1889-1960) foi uma das figuras mais influentes da psiquiatria franquista. Com formação na Alemanha, onde teve contato com a psiquiatria nazista, desenvolveu uma teoria racial e genética aplicada ao contexto espanhol, argumentando que o marxismo era fruto de uma inferioridade mental e que deveria ser erradicado pela raiz.

Em 1938, Franco o nomeou diretor dos Serviços Psiquiátricos do Exército ...

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