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A volta dos que não foram: espécies consideradas extintas ainda vivem no Equador

Cerca de 37% das rãs Arlequim que se pensava estarem extintas foram redescobertas

22 dez 2022 - 16h55
(atualizado às 17h02)
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Muitas espécies ainda são consideradas extintas, mas outras foram redescobertas na natureza
Muitas espécies ainda são consideradas extintas, mas outras foram redescobertas na natureza
Foto: Morley Read

Após uma revisão de pesquisas e um trabalho de campo intenso, pesquisadores da Michigan State University e cientistas do Equador descobriram que 32 espécies de sapos arlequim (do gênero Atelopus) consideradas extintas ainda estão vivas na natureza. Os resultados foram publicados na revista científica Biological Conservation.

Nas últimas quatro décadas, um fungo causador de doenças dizimou populações de anfíbios em todo o mundo e levou muitas espécies à extinção. No momento em que uma espécie é considerada extinta, as chances de ela voltar são mínimas. 

Por essa razão, pesquisadores ficaram surpresos ao encontrar tantas espécies de sapos consideradas extintas "voltando dos mortos" na selva equatoriana.

Segundo os cientistas, no total, 87 espécies estavam desaparecidas até o momento. Desse total, 32 foram reencontradas, ou seja, 37%.

“Este é um número chocante”, escreveram.

“Eu não posso te dizer o quão especial é segurar algo que nunca pensamos que veríamos novamente”, disse Kyle Jaynes, o principal autor do estudo.

Como foi a redescoberta

Nas análises de DNA, a equipe conseguiu mais informações sobre a diversidade genética dos sapos e diferenças entre as espécies — algo que pode ser útil no desenvolvimento de estratégias para conservar e proteger essas espécies redescobertas.

“Apesar desses exemplos promissores de persistência de espécies do gênero Atelopus, redescoberta não significa recuperação, e muitas espécies redescobertas provavelmente ainda estão à beira da extinção”, disseram.

O trabalho mostra um quadro sobre o futuro para o futuro dessas rãs e da biodiversidade em geral. No entanto, os pesquisadores também esperam que a descoberta crie um senso de urgência em relação à conservação das espécies redescobertas, que ainda estão criticamente ameaçadas.

Fonte: Redação Byte
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