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Acidente do Nepal: é possível realizar live de celular dentro de voo?

Algumas companhias aéreas dão a opção de acessar a internet a bordo do voo, cobrando alguma taxa, mas o procedimento padrão é não permitir

16 jan 2023 - 15h31
(atualizado às 16h34)
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Avião comum da Yeti Airlines; um deles se envolveu em acidente aéreo fatal nesta semana
Avião comum da Yeti Airlines; um deles se envolveu em acidente aéreo fatal nesta semana
Foto: Wikimedia Commons

O trágico acidente da Yeti Airlines ocorrido neste domingo (15) em um voo em direção a Pokhara, cidade do Nepal, foi um dos mais mortais em 30 anos no país, com 72 vítimas. Mas mais chocante ainda foi ter sido registrado por um vídeo em tempo real no Facebook Live. 

Ao todo, o vídeo teve 1h30 de duração, e nele, um dos cinco indianos mortos no incidente falava sobre a viagem de bom humor. A situação fez surgir questionamentos sobre a permissão ou não de lives dentro de voos e também sobre como o sinal se manteve mesmo após a colisão da aeronave. 

Mesmo que algumas companhias aéreas deem a opção de acessar a internet a bordo do voo, cobrando alguma taxa, e em uma rede própria do avião, o procedimento padrão é não permitir o acesso à internet nem à rede de dados móveis enquanto se está em viagem aérea, de acordo com reportagem do International Business Times. 

Live captou momento exato da queda do avião da Yeti Airlines
Live captou momento exato da queda do avião da Yeti Airlines
Foto: Radio Dalsan

Ao entrar em contato com companhias brasileiras, a Gol Linhas Aéreas respondeu ao Byte que na empresa, “lives e ligações de voz não são permitidas em voos para garantir o conforto dos demais clientes”. Por outro lado, a Latam informou que "não possui restrições quanto a realização de lives por passageiros dentro das aeronaves". Porém, não se sabe se a política da Yeti Airlines permitia a prática em seus voos. 

O motivo para o vídeo ter continuado rodando mesmo após a colisão, segundo o International Business Times, é porque à medida em que o avião se aproxima da terra e fica ao alcance das torres de telecomunicações próximas, alguns aparelhos podem receber o sinal e os dados móveis serem ativados. 

“Como a aeronave caiu em um desfiladeiro do rio ao pousar em Pokhara, no Nepal, o suposto vídeo do FB Live pode ter sido feito sem sinal e, no momento em que o avião atingiu o solo, o smartphone pode ter capturado o sinal, os dados móveis continuaram e o vídeo do FB Live que estava em produção e, procurando por qualquer rede próxima, foi carregado”, explicou um especialista à IANS. 

Fonte: Redação Byte
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