Ações da Apple caem com preocupações sobre produção de iPhones na China
As ações da Apple caíam cerca de 2% nesta segunda-feira, uma vez que a crescente agitação de trabalhadores na maior fábrica de iPhone do mundo alimenta preocupações com a produção de iPhones 14.
A Reuters informou na sexta-feira que a fábrica da Foxconn, uma fornecedora da Apple, pode sofrer uma queda adicional nas entregas de novembro, já que milhares de funcionários se demitiram em meio ao descontentamento com as rígidas restrições do Covid-19 para conter o aumento de infecções na China, onde a unidade está localizada.
Separadamente, a Bloomberg News disse no início desta segunda-feira, citando uma fonte, que pode haver falta de 6 milhões de unidades do iPhone Pro em 2022 devido a problemas relacionados à produção.
A escassez impediu muitos consumidores de comprar os smartphones durante a Black Friday - o período de compras mais movimentado do ano - e provavelmente reduzirá as vendas no crucial trimestre de final de ano.
A Wedbush Securities estimou que o cenário pode afetar a produção entre 5% e 10% das unidades do iPhone no trimestre atual. A analista da KGI Securities, Christine Wang, projetou o número em cerca de 10 milhões de unidades, ou 12%, assumindo que os problemas durem até dezembro.
A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), as ações da Apple recuavam 2%, a 145,2 dólares cada. Em novembro, a queda dos papéis é de 5,3%, em comparação com um ganho de 1,5% no índice Nasdaq Composite.