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Ações da Zoom caem 90% com queda da demanda por videoconferências no pós-pandemia

22 nov 2022 - 16h44
(atualizado às 17h32)
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As ações da Zoom acumulam queda de cerca de 90% desde o pico da pandemia em outubro de 2020 e chegaram a recuar mais cedo nesta terça-feira quase 10%, em meio a esforços da empresa de videoconferências para se ajustar ao mundo após o fim de medidas de isolamento social.

Ilustração usando logotipo da Zoom. 15/3/2021. REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração usando logotipo da Zoom. 15/3/2021. REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

As ações da empresa reduziram as perdas da sessão para 4,25% às 16h16 (horário de Brasília). A Zoom cortou previsão de receita anual e teve o crescimento trimestral mais lento, levando pelo menos seis corretoras a cortarem suas perspectivas para o preço das ações da empresa.

A empresa está tentando se reinventar focando em negócios como o serviço de chamadas telefônicas pela internet Zoom Phone e a oferta de hospedagem de conferências online Zoom Rooms.

Analistas, no entanto, dizem que qualquer reviravolta nos negócios ainda está a alguns trimestres de distância, já que o crescimento em sua principal unidade online diminui e a concorrência do Teams, da Microsoft, e do Webex, da Cisco, e do Slack, da Salesforce, se intensifica.

As despesas operacionais da Zoom aumentaram 56% no terceiro trimestre, pois a companhia investiu mais em desenvolvimento de produtos e marketing. A margem de lucro operacional ajustado encolheu para 34,6%, de 39,1% no ano anterior.

Algumas corretoras acreditam que aquisições podem ajudar a recuperar o crescimento da Zoom, mas o presidente-executivo, Eric Yuan, disse durante teleconferência com analistas que não é favorável à ideia diante de um cuidado ampliado na escolha de novos negócios.

"O jogo não acabou para eles, mas sem aquisições, este é um caminho de vários anos para retornar a um crescimento mais alto", disse Ryan Koontz, analista da Needham & Co.

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