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Acordo entre Brasil e China terá 6G, chips e inteligência artificial

Temas como geração de energia solar, proteção de dados, computação em nuvem, internet das coisas e supercondutores também devem constar

24 mar 2023 - 16h16
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Em parceria com chineses, Brasil pode começar a produzir chips de baixa complexidade
Em parceria com chineses, Brasil pode começar a produzir chips de baixa complexidade
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O Brasil deve assinar um acordo de cooperação com a China que incluirá medidas relacionadas a fabricação de chips, implantação do 6G e até projetos com inteligência artificial, tecnologias de peso na corrida tecnológica com os EUA. As informações são da Folha de São Paulo.

Segundo o jornal, temas como geração de energia solar, proteção de dados, computação em nuvem, internet das coisassupercondutores também devem entrar no pacote. Os documentos devem ser assinados durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, adiada pelo petista para a semana que vem por conta de uma pneumonia.

Assim que Lula desembarcar, o presidente deve cumprir uma agenda repleta de compromsissos no setor de tecnologia. Primeiro, deve visitar a gigante Huawei que domina a tecnologia 6G.

Em seguida, se reunirá com executivos da BYD, montadora concorrente da Tesla no segmento de carros elétricos e que está em negociações para comprar a fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia. Conversará também com empresários da State Grid, da área de energia, e da construtora China Communications Construction Company (CCCC), uma das principais empresas nos projetos da Iniciativa Cinturão e Rota da China.

Durante a viagem, ambos os países também devem anunciar o lançamento de um novo satélite do Programa CBERS, para complementar a rede de vigilância da Amazônia. 

Mercado de chips nacional pode se beneficiar

Atualmente, o Brasil conta com apenas 11 empresas voltadas à produção backend (referente a testes, afinamento, corte e encapsulamento) de chips. A China domina cerca de metade do mercado mundial nessa mesma categoria.

Os chineses também têm certa experiência no frontend, que trata da fabricação dos componentes, mas não conseguem avançar devido a um monopólio tecnológico nas mãos de Taiwan e na Coreia do Sul.

O Brasil poderá se beneficiar da transferência de tecnologia da fábricas chiense para a indústria nacional de chips menos avançados, amplamente utilizados no setor automobilística local. 

Fonte: Redação Byte
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