Advogada é impedida de ver show após reconhecimento facial; entenda
Kelly Conlon acompanhava a filha numa excursão, mas o escritório em que trabalha tem ação contra a empresa dona do Radio City Music Hall
A advogada Kelly Conlon foi impedida de assistir a um show de dança no Radio City Music Hall, em Nova York, após ser identificada por reconhecimento facial.
Ela acompanhou sua filha numa excursão de fim de semana de um grupo de escoteiras para ver o show Christmas Spectacular. A menina, outras escoteiras e suas mães puderam ver o show, mas a advogada foi proibida.
Colon trabalha no escritório Davis, Saperstein and Solomon, de New Jersey, que há anos participa de uma ação de danos pessoais contra um restaurante que pertence à Madison Square Garden (MGS) Entertainment, dona do Radio City Music Hall.
Identificação e expulsão
Assim que ela passou pelo detector de metais, seguranças pediram que ela dissesse o nome e mostrasse um documento de identificação. Depois disso, ela foi expulsa do local, e os seguranças disseram saber que ela era uma advogada.
"Eles sabiam meu nome antes que eu dissesse. Eles sabiam da empresa na qual trabalhava antes que eu contasse. E me disseram que eu não tinha permissão para estar lá", disse Conlon, em entrevista à NBC. "Não advogo em Nova York. Não trabalho em nenhum caso contra a MSG."
Política da empresa
A MSG informou que usa reconhecimento facial para manter a segurança de suas operações, e complementou em comunicado à NBC: "A MSG instituiu uma política direta que impede advogados que buscam litígios ativos contra a empresa de comparecer a eventos em nossos locais até que o litígio seja resolvido. Embora entendamos que essa política seja decepcionante para alguns, não podemos ignorar o fato de que o litígio cria um ambiente inerentemente adverso. Todos os advogados afetados foram notificados sobre a política, incluindo o escritório Davis, Saperstein e Salomon, que foi notificado duas vezes".