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Agosto Branco | Ação procura conscientizar população sobre o câncer de pulmão

No Agosto Branco, o objetivo dos profissionais de saúde é conscientizar a população sobre o câncer de pulmão e seus comportamentos de risco, como o tabagismo

11 ago 2022 - 19h24
(atualizado às 22h12)
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O Agosto Branco, instituído há cinco anos, tem o objetivo de conscientizar a população acerca do câncer de pulmão e sua prevenção. É o tipo de câncer que mais causa mortes no mundo, com 1,7 milhão de vítimas apenas em 2020, e mais de 30 mil mortes no Brasil. Os fatores de risco principais à condição são o tabagismo, poluição do ar, contato com substâncias químicas e derivados da queima de petróleo.

Além disso, o histórico familiar de câncer também deve ser levado em conta. Apesar de a população não tabagista ainda ter riscos de desenvolver a patologia caso tenha contato com asbesto (amianto) e sílica ou seja fumante passiva, 85% dos casos de câncer de pulmão ainda estão relacionados ao consumo de tabaco pelo fumo. Apenas 15% dos pacientes nunca fumaram cigarros na vida.

Foto: Wirestock/Freepik / Canaltech

Sintomas e fatores de risco

Entre os sintomas da doença, estão:

  • Tosse por mais de um mês com presença de sangue ou piora progressiva;
  • Dor torácica persistente que não advém de traumas;
  • Falta de ar e dificuldade para respirar;
  • Perda de peso inexplicável e não intencional.

A patologia é silenciosa, e seus sintomas iniciais, pouco claros, além de aparecerem tardiamente. Por isso, é comum que ela seja diagnostica em estágios mais avançados: é por essa razão que oncologistas brasileiros reforçam o alerta de que a detecção precoce é importantíssima para ampliar as chances de um tratamento efetivo poder ser realizado no paciente.

Parar de fumar, segundo os especialistas, é a principal prevenção, e não apenas para o câncer de pulmão. Cânceres de bexiga, boca, pâncreas e em outros órgãos também têm seus riscos aumentados pelo consumo de tabaco. Além disso, hábitos que reduzem os riscos de câncer são a prática de atividades físicas, sono regular, controle de peso e alimentação saudável.

Para o estrato populacional que é fumante ou já fumou anteriormente, orienta-se manter consultas regulares com pneumologistas e realizar tomografias de rastreamento, melhorando as chances de um diagnóstico precoce caso venham a desenvolver um quadro de câncer de pulmão.

Há, ainda, suspeitas de que os cigarros eletrônicos possam aumentar o risco da patologia. Além de promover a dependência de nicotina, há a combustão de outras substâncias desconhecidas, já que seu uso não é regularizado no Brasil. A longo prazo, isso pode causar problemas respiratórios, queimaduras no pulmão, pneumonia lipoídica e provavelmente câncer de pulmão.

Vale reforçar que, apesar da incidência ser maior nos fumantes, quem nunca fumou ainda deve se preocupar com riscos de desenvolver a doença. Há, inclusive, mutações genéticas que ocorrem de forma independente ao hábito do consumo de tabaco.

Durante a pandemia, muitos pacientes não fumantes descobriram o câncer incidentalmente ao realizar exames de imagem, como raio-x e tomografia, por suspeita de covid-19. Por via das dúvidas, é bom ficar atento e ter um estilo de vida saudável, evitando não apenas o câncer, mas uma série de outras doenças cujo risco é aumentado por hábitos como o do cigarro.

Fonte: Com informações de: Estado de Minas

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