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Além de mamutes, empresa quer "ressuscitar" lobo-da-tasmânia e dodôs

O Colossal Laboratories & Biosciences tem um projeto ambicioso: trazer de volta espécies extintas, como o mamute, o pássaro dodô e o marsupial lobo-da-tasmânia

28 jun 2024 - 02h36
(atualizado às 17h54)
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Imagine só se uma empresa conseguir trazer de volta animais extintos. Pois é justamente essa a ambiciosa ideia do Colossal Laboratories & Biosciences, por meio do projeto chamado De-extinction, que consiste em reconstruir espécies extintas para garantir a saúde e a biodiversidade do futuro do planeta.

Foto: McGill Library/Unsplash / Canaltech

Tudo começou quando a equipe se dedicou a pesquisas destinadas a fazer modificações genéticas em elefantes para despertar características de mamutes da espécie Mammuthus primigenius, extinta há 4 mil anos.

A proposta da empresa é trazer de volta não só os mamutes, mas também outras espécies, como o famoso pássaro dodô ou o marsupial lobo-da-tasmânia.

Segundo o laboratório, esses esforços para ressuscitar o mamute inclusive estão levando avanços na luta contra os herpesvírus endoteliotrópicos dos elefantes (EEHV), uma doença altamente perigosa e fatal que causa estragos em jovens elefantes asiáticos.

"A nossa compreensão das condições climáticas que inicialmente levam à degradação do habitat e ao isolamento das populações de mamutes permite reviver as espécies com níveis mais elevados de adaptabilidade a um planeta em aquecimento", diz a empresa, em seu site.

"Ao extinguir os genes centrais e manipular as características físicas de uma linhagem perdida em extinção, a Colossal irá equipar as espécies com maior adaptabilidade a novos climas, tolerância à seca e resistência contra doenças", garante o grupo.

A empresa afirma que tudo isso é possível a partir da combinação da desextinção de genes essenciais que tornaram uma espécie única e do aprimoramento da espécie por meio da engenharia genética.

No caso de elefantes e mamutes, a linha de raciocínio é que as células-tronco criadas em laboratório podem se transformar em qualquer tecido do corpo, então devido à proximidade familiar das espécies, talvez seja possível recriar uma criatura semelhante ao animal extinto.

A estimativa é que isso possa ser feito até 2028, com a ajuda de técnicas como a modificação de genes e fertilização in vitro.

Extinção das espécies

A empresa afirma que, quando uma espécie é removida à força da existência devido à interferência humana poluente ou agressiva, a perda é descrita com mais precisão como a eliminação de um fator de equilíbrio essencial dentro de um determinado ecossistema delicado.

"Cada planta e animal, seja predador ou presa, desempenha um papel crítico na sustentabilidade dos sistemas de sobrevivência do nosso planeta. Quando um é removido, toda a cadeia sofre", argumenta o grupo.

"Começando com a ressurreição genética do mamute lanoso, o objetivo do Colossal será desenvolver uma biblioteca de desextinção de animais, bem como abrigar DNA genético/embriões de animais ameaçados. Este processo desacelerará os impactos de longo prazo da perda de biodiversidade induzida pelo homem e dará às espécies ameaçadas uma proteção contra a extinção total à medida que os números diminuem", conclui.

Fonte: Colossal Laboratories & Biosciences

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