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Alerta: gelo derrete rápido na Groenlândia; por que é preocupante?

Estudo diz que 3,3% da camada polar do país derreterá até o fim do século. Nem a interrupção de gases de efeito estufa poderia impedir isso

30 ago 2022 - 12h09
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Estudo foi feito a partir de medições por satélite da perda de gelo na Groenlândia e do formato da calota polar entre 2000 e 2019
Estudo foi feito a partir de medições por satélite da perda de gelo na Groenlândia e do formato da calota polar entre 2000 e 2019
Foto: Visit Greenland / Unsplash

O derretimento de uma enorme calota de gelo na Groenlândia, causado pelas mudanças climáticas provocadas pela humanidade, deve elevar os níveis globais dos mares em quase 30 centímetros até 2100. Os dados são resultado de um estudo publicado nesta segunda-feira (29) na revista científica "Nature Climate Change". 

Segundo a pesquisa, 3,3% da camada polar derreterá — o equivalente a 110 trilhões de toneladas métricas de gelo. O estudo foi feito a partir de medições por satélite da perda de gelo na Groenlândia e do formato da calota entre 2000 e 2019.

Os cientistas também analisaram a taxa de reconstituição da calota a partir da queda de neve em relação à velocidade da perda de gelo. A conclusão foi que o derretimento de 3,3% é inevitável, mesmo que o mundo interrompa imediatamente a emissão gases de efeito estufa.

O aumento de quase 30 centímetros do nível do mar é quase o dobro da elevação prevista anteriormente por pesquisadores que estudavam o derretimento da calota polar da Groenlândia. Ela é a segunda maior do mundo, atrás apenas da Antártica, e cobre cerca de 80% da ilha.

Consequências do gelo derretendo para o planeta

Além de forçar o deslocamento da população que vive em regiões litorâneas, o aumento do nível do mar também tem consequências para o restante do planeta.

Uma publicação da Unicamp indica que, além de refugiados climáticos e da destruição de ecossistemas costeiros, uma elevação a partir de 50 centímetros também pode ocasionar o desaparecimento das pequenas ilhas do Índico e do Pacífico, inundações recorrentes da infraestrutura urbana e vulnerabilização das usinas nucleares situadas à beira-mar.

Fonte: Redação Byte
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