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Amazon acabou com o home office, mas ainda não há escritório disponível para todos

Porta-voz da empresa diz que espaços estarão prontos até a data estabelecida para a volta

19 dez 2024 - 14h41
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A Amazon decidiu acabar com o home office, mas não tem cadeiras o bastante para acomodar todos os funcionários. Por isso, a volta ao trabalho presencial vai demorar mais do que os executivos gostariam, segundo o Bussiness Insider. O retorno, antes previsto para 2 de janeiro de 2025, só deve ocorrer em maio. Um porta-voz da empresa disse que, para a maioria dos funcionários, os escritórios já estarão prontos até a data estabelecida e acrescentou que os atrasos são resultado de reconfigurações em edifícios projetados para acomodar trabalhadores remotos de meio período, e não da falta de espaço disponível nos escritórios.

Os locais afetados incluem Nova York, Atlanta, Houston, Austin, Dallas e Phoenix. Funcionários dessas cidades foram orientados a seguir as condições atuais de trabalho até que os espaços estejam prontos.

Colaboradores argumentaram que o trabalho remoto proporciona mais flexibilidade e que não há queda de rendimento. Eles também suspeitam que as decisões são parte de um esforço para diminuir equipes. A Amazon nega.

Com mais de 350 mil pessoas contratadas em todo o mundo a empresa não deixou claro quantas pessoas ficariam sem lugar nos escritórios. Em setembro, o CEO Andy Jassy justificou a obrigatoriedade do retorno ao presencial como uma medida para reforçar a cultura de equipe.

Essa é a última reviravolta de uma história que começou em 2023, quando a Amazon ordenou presença em, ao menos, três dias por semana (o que acontece até hoje). A medida, no entanto, nunca foi popular entre os funcionários, que não esconderam o descontentamento e, inclusive, fizeram uma greve.

Não é a primeira vez que as restrições de capacidade de escritórios atrasaram os planos da Amazon. No ano passado, quando a companhia deu a primeira ordem de trabalho híbrido, muitos prédios também não eram capazes de acomodar tanta gente.

A escassez de espaço é uma das principais reclamações entre os funcionários, em entrevistas recentes, disseram à Bloomberg que faltam mesas e salas de conferência para ligações confidenciais e reuniões em equipes, além de terem que conviver com cantinas superlotadas. Depois disso, a empresa adicionou um recurso à sua ferramenta de reserva de salas que atesta se o funcionário realmente precisa daquele espaço.

Essa é considerado a "maior greve" contra a empresa de "um trilhão de dólares na história americana, declara o sindicato, após a "repetida recusa da empresa em seguir a lei e negociar".

"Se seu pacote atrasar durante os feriados, culpe a ganância insaciável da Amazon", disse o presidente geral do Teamsters, Sean M. O'Brien, no comunicado oficial do sindicato. "Demos à Amazon um prazo claro para vir à mesa e fazer o certo por nossos membros. Eles ignoraram".

O Teamsters declara representar cerca de 10 mil pessoas (algo perto de 1% da força de trabalho da gigante) em dez instalações da Amazon nos EUA, embora a empresa não reconheça a filiação dos trabalhadores ao sindicato.

Kelly Nantel, porta voz da companhia, diz que o Teamsters está "incondicionalmente [enganando] as pessoas" porque eles não representam seus funcionários e nem motoristas. "Toda essa narrativa é uma jogada de RP e a conduta dos Teamsters no ano passado e nesta semana é ilegal".

Estadão
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