Amazon pode levar pesquisa com drones para fora dos EUA
A principal varejista online dos Estados Unidos já começou a realizar testes ao ar livre "em outros países com ambientes regulatórios mais amigáveis", disse Paul Misener, vice-presidente da empresa
A Amazon planeja realocar mais de seus testes com drones para fora das fronteiras dos Estados Unidos a menos que receba permissão rápida dos reguladores norte-americanos para realizar testes ao ar livre, disse a companhia em carta à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) no domingo.
A principal varejista online dos Estados Unidos já começou a realizar testes ao ar livre "em outros países com ambientes regulatórios mais amigáveis" para inovação voltada a pequenas aeronaves não tripuladas, segundo carta escrita pelo vice-presidente de política pública global da Amazon, Paul Misener.
A Amazon disse que os testes ao ar livre são cruciais para o desenvolvimento de seu programa "Prime Air", que tem como objetivo usar drones para entregar pacotes em 30 minutos ou menos.
A companhia disse que prefere manter estes testes dentro dos EUA.
EUA trava a Amazon
Em julho, a Amazon buscou permissão junto à FAA para testar drones em áreas ao ar livre perto de Seattle, onde um de seus laboratórios de pesquisa e desenvolvimento trabalha na tecnologia, mas a FAA tem sido lenta em dar seu aval.
"Sem a aprovação de nossos testes nos EUA, seremos forçados a continuar ampliando nossa presença de pesquisa e desenvolvimento do Prime Air no exterior", escreveu Misener na carta, divulgada primeiro pelo Wall Street Journal.
Os drones estão entre as várias iniciativas em curso na Amazon para ajudar a controlar custos crescentes de entregas e competir com lojas físicas entregando itens rapidamente.
A Amazon disse que há dúzias de vagas de trabalho abertas nos Estados Unidos para sua divisão Prime Air para engenheiros de hardware e pesquisadores.