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Após Caso Kardashian, autoridades miram influenciadores de finanças cripto

A socialite e influenciadora digital Kim Kardashian fez um acordo de mais de US$ 1,6 milhão após ser processada por propaganda irregular de criptomoedas

3 out 2022 - 23h22
(atualizado em 4/10/2022 às 11h46)
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Nesta segunda-feira (3), a socialite Kim Kardashian foi condenada pelo Securities and Exchange Commission (SEC, ou Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos por descumprir o regulamento estabelecido sobre divulgação de criptomoedas. A celebridade terá que desembolsar nada menos do que US$ 1,26 milhão (cerca de R$ 6,64 milhões).

Foto: Dolce & Gabbana/Divulgação / Canaltech

De acordo com a SEC, Kardashian não teria deixado claro em uma postagem em sua conta no Instagram realizada em 7 de janeiro deste ano que havia recebido US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão, na cotação atual) para promover a criptomoeda EthereumMax. De acordo com o órgão, a socialite usou sua fama e influência para impulsionar o preço do ativo às custas de seus seguidores.

De acordo com o jornal The New York Times, o advogado de Kim Kardashian declarou que a influenciadora estaria satisfeita com o resultado da ação e feliz por ter feito um acordo com a SEC. Após o pagamento do valor do acordo, Kardashian estará livre para voltar a fazer negócios e operar na bolsa de valores dos Estados Unidos novamente.

Autoridades reguladoras do mercado estão de olho em influenciadores de finanças cripto

O processo contra Kim Kardashian demonstra que as autoridades de regulação de mercados ao redor do mundo estão prestando atenção na ação de influenciadores digitais em relação a publicidade envolvendo investimentos. Aqui no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está trabalhando forte para regular a divulgação de criptomoedas e da publicidade para esses ativos.

Hoje, ainda não há nada que limite a ação de celebridades e campanhas de divulgação de criptomoedas e NFTs. Hoje, a conversa segue no sentido de criar regras que sejam aplicáveis a todos os influenciadores que conversam com seus seguidores sobre renda variável, que envolvem tanto ativos baseados em blockchain, quanto a bolsa de valores propriamente dita.

O que ocorre no Brasil com influenciadores de finanças cripto

Alguns passos foram dados nesse sentido, já que a CVM e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) criaram um convênio para monitoramento de influenciadores que recomendam investimentos em suas redes sociais. Segundo uma pesquisa da Anbima, os chamados influenciadores de investimentos ganham 36 seguidores por minuto.

"Os dados nacionais e internacionais, bem como manifestações do mercado e dos órgãos reguladores mostram o quanto este tema tem ganhado relevância no Brasil e no mundo", afirma Jonathan Mazon, advogado sócio do Junqueira Ie Advogados, e que atua com mercado de capitais e governança.

Demanda reprimida de dados sobre finanças cripto

Segundo Mazin, o crescimento no número de seguidores desses perfis é um sinal de que o público em geral está interessado em informações relevantes e de fácil compreensão sobre o mercado financeiro. Porém, isso acaba abrindo espaço para que pessoas sem o devido preparo, e até mesmo golpistas ataquem e dominem esse filão do mercado.

A recomendação é que quem não atua no mercado financeiro ou com criptomoedas é buscar especialistas, que tenham conhecimento em relação às normas e leis de cada país. Esse tipo de ação é eficiente para evitar dores de cabeça no futuro, tanto para os seguidores, quanto para os influenciadores, que não precisarão se preocupar com processos.

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