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Apple contesta acusações da França sobre radiação no iPhone 12

13 set 2023 - 09h59
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A Apple disse nesta quarta-feira que o iPhone 12 foi certificado por várias agências internacionais como compatível com os padrões globais de radiação, depois que um órgão de fiscalização francês ordenou que a empresa parasse de vender o aparelho, alegando violação dos limites europeus de exposição.

O órgão de vigilância de radiação ANFR disse à Apple na terça-feira para interromper as vendas do iPhone 12 na França após testes que, segundo ele, mostraram que a Taxa de Absorção Específica (SAR) do telefone - uma medida de energia de radiofrequência emitida por um aparelho e absorvida pelo corpo - era mais alta do que o permitido legalmente.

A Agence Nationale des Fréquences, ou ANFR, disse que enviará agentes às lojas da Apple e a outros distribuidores para verificar se o modelo não está mais sendo vendido.

A agência, que gerencia as frequências de rádio da França e testa periodicamente os telefones para verificar a exposição humana às ondas eletromagnéticas, disse que espera que a Apple "empregue todos os meios disponíveis para pôr fim à não conformidade".

A Apple disse que forneceu à ANFR vários resultados de laboratórios da empresa e de terceiros independentes que comprovam sua conformidade com todos os regulamentos e padrões SAR aplicáveis no mundo.

A AFNR disse que os laboratórios credenciados constataram a absorção de energia eletromagnética pelo corpo em 5,74 watts por quilograma durante os testes que simularam o uso do telefone na mão ou no bolso da calça. O padrão europeu é uma taxa de absorção específica de 4,0 watts por quilo.

A agência acrescentou que os testes mostraram que o telefone estava em conformidade com os chamados padrões SAR quando estava no bolso de uma jaqueta ou em uma bolsa.

O secretário de economia digital da França, Jean-Noel Barrot, disse que uma atualização de software será suficiente para corrigir os problemas de radiação relacionados ao telefone que a empresa norte-americana vende desde 2020.

"A expectativa é que a Apple responda dentro de duas semanas", disse ele ao jornal Le Parisien em uma entrevista na noite de terça-feira, acrescentando: "Se eles não o fizerem, estou preparado para ordenar um recall de todos os iPhones 12 em circulação. A regra é a mesma para todos, inclusive para os gigantes digitais.

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