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Apple demite mais de 600 funcionários em primeira grande rodada de cortes pós-pandemia

Trabalhadores faziam parte, em sua maioria, da divisão de carros elétricos encerrada pela empresa

5 abr 2024 - 11h44
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A Apple não passou ilesa pela onda de demissões que atingiu as empresas de tecnologia nos últimos dois anos. No final de março, a empresa notificou mais de 600 funcionários sobre o fim de seus postos de trabalho nos EUA, marcando o primeiro grande corte realizado pela companhia do iPhone pós-pandemia.

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 4, pela agência de notícias Bloomberg, que afirmou que as demissões têm relação direta com o fim da divisão que desenvolvia carros elétricos e displays de relógios inteligentes.

Ao menos 87 pessoas estavam relacionadas a um projeto assinalado como secreto dentro da Apple, que desenvolvia uma nova geração de telas para dispositivos da empresa. A divisão foi eliminada por conta dos custos e do difícil acesso a componentes necessários para o produto.

Cerca de 371 pessoas estavam diretamente ligadas ao desenvolvimento de um carro elétrico próprio da Apple, em uma das bases da empresa em Santa Clara. Segundo a Bloomberg, alguns dos funcionários envolvidos nesse projeto foram realocados para outras áreas dentro da companhia, principalmente para setores de inteligência artificial (IA). A divisão de carros elétricos foi cancelada na Apple devido a preocupações com custos. Aproximadamente 2 mil funcionários trabalhavam no projeto.

A Apple não respondeu imediatamente a pedidos de comentário de diversas agências na sexta-feira, 5.

A empresa de Cupertino, Califórnia, foi uma exceção notável durante a pandemia, já que outras empresas de tecnologia, como Meta, Google e Amazon, trabalharam para reduzir suas forças de trabalho nos últimos dois anos por conta da crise - só a Meta demitiu mais de 21 mil funcionários entre 2022 e 2023. Em um recente registro regulatório, a Apple disse que tinha cerca de 161 mil funcionários em tempo integral./COM AP

Estadão
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