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Apple detalha placas PCIe compatíveis com o novo Mac Pro 2023

Em documentação, a Apple confirmou que placas de vídeo e memória adicional não são compatíveis com o novo Mac Pro, detalhando o que pode ser usado

19 jun 2023 - 13h19
(atualizado às 17h34)
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A Apple confirmou em documentação oficial que o novo Mac Pro 2023 não será compatível com memória adicional, nem com placas de vídeo dedicadas. A máquina, cujo principal diferencial é a presença de slots PCIe para uso de placas de expansão, suporta uma variedade razoável de componentes, mas possui algumas peculiaridades que devem ser observadas na hora da instalação, incluindo a necessidade de adquirir cabos de alimentação em certos casos.

Um dos principais anúncios da WWDC 2023, realizada no início de junho, o novo Mac Pro marcou o fim da transição da gigante de Cupertino para o Apple Silicon, trazendo aos profissionais e grandes estúdios de desenvolvimento o inédito chip M2 Ultra. Mantendo o design de "ralador de queijo" do computador lançado em 2019, a novidade chamou atenção por embarcar sete slots PCI Express, permitindo a instalação de uma ampla variedade de placas de expansão, ao menos em teoria.

Estúdios de cinema, desenvolvedores de jogos pesados, engenheiros e outros profissionais que trabalham com tarefas exigentes costumam utilizar os slots PCIe para expandir as capacidades das máquinas que utilizam, seja colocando mais opções de conectividade, memória ou mesmo placas de vídeo mais poderosas, que possuam recursos específicos. A chegada de um Mac Pro com Apple Silicon que permite expansões deveria ser motivo de comemoração, mas, ao que parece, há alguns obstáculos e adaptações a serem superados.

Foto: (Imagem: Divulgação/Apple) / Canaltech

Reforçando o que havia sido comentado durante a WWDC, o lançamento não é compatível com a instalação de nenhuma placa de vídeo, seja da AMD ou Nvidia — a Apple enxerga que a GPU integrada de 76 núcleos do M2 Ultra é suficiente para o público do Mac Pro. A empresa ignora que alguns programas de desenvolvimento, como o Blender, de modelagem 3D, são acelerados para hardware da Nvidia, ainda que nada impeça a gigante de fechar parcerias para o desenvolvimento de versões otimizadas.

O que realmente é um problema é a impossibilidade de realizar upgrades — por mais poderosa que seja, a GPU do M2 Ultra eventualmente ficará obsoleta, e será impossível para profissionais que a possuam comprar uma nova placa de vídeo, sendo então obrigados a trocar o computador inteiro caso queiram aprimorar o desempenho. Por se tratar de um investimento pesado, é pouco provável que isso seja feito, apesar de ser possível que essa seja a ideia da Maçã, forçando o público a ir atrás de um novo Mac.

Situação similar acontece com a RAM do sistema, que atinge 192 GB de memória integrada na configuração mais potente. Não será possível colocar mais memória por conta própria, caso a carga de trabalho do profissional exija, forçando novamente um upgrade completo do aparelho. Assim como no caso da GPU, a Apple acredita que o limite de 192 GB é suficiente para o público que pretende atender.

Com isso fora do caminho, de acordo com a documentação, os usuários podem instalar placas de comunicação e de rede de fibra óptica, de portas de áudio e vídeo adicionais, de armazenamento e de Ethernet. Dos sete slots, um é ocupado pela placa de conexões da própria Apple (com conector de fone de ouvido, HDMI e USB), mas é possível removê-la para utilizar outra solução que seja mais interessante para o profissional.

Dito isso, há alguns pontos a serem considerados, começando pela configuração dos slots. Os mais velozes, com configuração PCIe x16 (16 pistas PCIe 4.0) estão na área inferior, e comportam placas com o equivalente a até dois slots de espessura. Logo acima estão mais dois slots PCIe x8 (8 pistas PCIe 4.0, metade da velocidade) com espaço para placas de até dois slots de espessura, seguidos por mais dois slots x8 para placas de um slot de espessura. O último deles, onde está a placa de conexões, tem configuração PCIe 3.0 x4.

Ainda é preciso ter em mente que componentes que exijam software 32-bit não são compatíveis — apenas aquelas que utilizem drivers e programas prontos para 64-bit —, e que os slots fornecem apenas 75 W de energia. Na ocasião da placa exigir mais do que isso, o Mac Pro possui conectores de energia disponíveis na fonte para entregar até 300 W, entre dois conectores de 6 pinos, ou um conector de 8 pinos. O upgrade não sai de graça: é preciso comprar um kit de cabos à parte, sendo a recomendação da Maçã o da Belkin, por US$ 75 (~R$ 360).

Interessados no Mac Pro já podem comprá-lo no exterior, com preços que partem de US$ 6.999 (~R$ 34 mil). A novidade está confirmada para chegar ao Brasil, com valores que começam em salgados R$ 75 mil, mas ainda não possui prazo de disponibilidade.

Fonte: Apple, via 9to5Mac

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