Apple já tem oito processos nas costas devido à redução de desempenho de iPhones
A coisa ficou feia mesmo para a Apple depois de a empresa ter admitido deixar iPhones antigos mais lentos propositalmente com a justificativa de melhorar a autonomia da bateria. Há alguns dias, dois moradores de Los Angeles se uniram para abrir um processo contra a Maçã e, logo depois, ficamos sabendo de uma ação coletiva em Israel com a mesma finalidade. Agora, já existem pelo menos oito processos judiciais abertos contra a companhia de Cupertino por conta disso.
O problema é que a Maçã admitiu que reduz a performance de iPhones 6s e anteriores com a justificativa de que isso seria necessário não somente para preservar a autonomia da bateria, como também impedir superaquecimentos. Contudo, os consumidores não são informados dessa prática quando compram seus dispositivos, e entendem a postura da Apple como de má fé, forçando seus clientes a comprarem iPhones novos se quiserem priorizar a performance de seus dispositivos.
Os novos processos foram registrados em cortes da Califórnia, Nova Iorque e Illinois, nos EUA, buscando representar milhares de usuários de iPhones em todo o mundo. Em um desses documentos, os autores dizem que "em vez de resolver o defeito da bateria, fornecendo uma substituição gratuita aos iPhones afetados, a Apple procurou ocultar o defeito", prejudicando o consumidor.
Mas um desses processos está se destacando pelo fato de a autora, chamada Violetta Mailyan, estar pedindo US$ 1 trilhão de ressarcimento à Apple. Seus advogados usam como argumento o fato de que a companhia de Cupertino "negou o uso, utilidade e valor do modelo de iPhones mais velhos por culpa da desaceleração da performance", além de ter ficado calada a respeito, não comunicando os usuários sobre tal medida. Ainda que Mailyan dificilmente consiga o trilhão de dólares desejado, é possível que ela saia ganhando de alguma forma, firmando um acordo com a Maçã juntamente com os outros usuários que abriram processos judiciais pelo mesmo motivo.