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Apple pede que corte de apelações evite decisão "radical" sobre e-books

26 fev 2014 - 14h32
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A Apple pediu que uma corte de apelações norte-americana desconsidere uma decisão judicial que a empresa considerou "radical", segundo a qual a companhia violou a lei antitruste ao manipular preços de livros eletrônicos, e acusou editoras de "conspiração".

O pedido feito na terça-feira à noite ocorreu depois que a juíza distrital norte-americana Denise Cote de Nova York concluiu em julho passado, após um julgamento sem júri, que a Apple teve "papel central" em um esquema ilegal em dezembro de 2009 com cinco editoras para elevar os preços dos e-books e impedir competidores como Amazon.com.

Os editores anteriormente haviam concordado em pagar mais de 166 milhões de dólares para encerrar acusações antitruste.

A Apple introduziu e-books em 2010 para ajudar a impulsionar as vendas de seu novo tablet iPad.

Em um documento destinado à corte de apelações de Nova York, a Apple disse que em nenhum momento "tinha conhecimento de que os editores estavam envolvidos em conspiração".

Disse ainda que legalmente tirou vantagem de uma "discórdia" de mercado e as frustrações dos editores com a Amazon, e "lançou competição em um mercado altamente concentrado, entregando mais produção, níveis de preços menores e inovação acelerada."

(Por Jonathan Stempel)

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