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Apple proíbe funcionários de usarem ChatGPT

A Apple restringiu o uso de ChatGPT a seus funcionário por temer vazamento de informações confidenciais

19 mai 2023 - 13h01
(atualizado às 16h13)
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Para evitar que informações sigilosas vazem ou sejam coletadas por terceiros, a Apple não permite mais que seus funcionários acessem plataformas de inteligência artificial, como o ChatGPT. A Gigante de Cupertino se junta a outras companhoas que tomaram a mesma iniciativa, como Amazon e Samsung.

Foto: ilgmyzin/Unsplash Montagem: Fabrício Calixto / Canaltech

Nada de IAs

De acordo com um tuíte do repórter Mark Gurman, do Bloomberg, faz meses que a Apple colocou o ChatGPT em uma lista de restrições de acesso dentro da empresa. Além disso, o The Wall Street Journal também apurou que a Maçã advertiu sobre o uso de assistentes de programação por parte de seus funcionários. O Copilot do Github é um dos citados, mas a lista pode aumentar com a chegada do Google Colab.

Por que a Apple "baniu" o ChatGPT?

Existem alguns motivos para a Apple barrar o uso das ferramentas em suas dependências, sendo um deles a coleta de dados nas conversas com o ChatGPT. A plataforma da OpenAI é capaz de armazenar interações para aperfeiçoar suas respostas, e tudo que é compartilhado com ela também é exposto a moderadores — que inspecionam possíveis violações de termos de serviço da empresa. Dessa forma, os profissionais ganhariam acesso indireto a dados sigilosos da Apple.

Mesmo havendo um recurso que permite desativar o histórico de conversas do chatbot, coincidentemente lançado em abril, após países da União Européia listarem Big Techs sujeitas à regulamentação da internet, não existe uma garantia em relação à privacidade das informações. O serviço de inteligência artificial armazena dados por 30 dias para checar possíveis violações antes de descartá-los por completo — mesmo que a função de histórico de conversa esteja desativada.

Outro motivo que leva a Apple a bloquear o ChatGPT para os seus funcionário é a extração de dados de treinamento através da própria interface de bate-papo, conforme aponta uma pesquisa da Cornell University. No entanto, não há provas de que o serviço esteja suscetível a essa prática.

Por ironia do destino, as medidas restritivas da Apple são feitas simultaneamente ao lançamento do aplicativo do ChatGPT para iOS.

Fonte: The Wall Street Journal, Cornel University

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