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Apple rechaça risco do iPhone à segurança nacional da China

Em seu site, a companhia afirmou que jamais trabalhou com agências governamentais para criar porta de acesso em quaisquer produtos ou serviços

14 jul 2014 - 15h31
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<p>A Apple não rastreia a localização de seus usuários, afirmou a empresa americana</p>
A Apple não rastreia a localização de seus usuários, afirmou a empresa americana
Foto: Apple

A Apple negou as acusações feitas pela rede de TV da China, CCTV, que o iPhone apresenta um “risco à segurança nacional”. Em resposta publicada em seu site, em chinês e inglês, a companhia americana afirmou que jamais trabalhou com agências governamentais de qualquer país para criar uma porta de acesso em qualquer um dos produtos ou serviços da empresa. “Nós também jamais permitimos acessos aos nossos servidores. E jamais vamos fazer isso. É algo que nós nos sentimos muito forte para dizer”, afirmou a Apple.

A CCTV classificou na última sexta-feira o smartphone da Apple, o iPhone, como uma ameaça à segurança nacional devido à capacidade do smartphone de fazer um registro das localizações dos usuários com data e hora. O canal estatal criticou a função de "Serviço de Localização" por permitir que usuários sejam rastreados e que informações sobre eles sejam reveladas.

A Apple ainda "agradeceu" à TV chinesa pela ajuda e orientação de consumidores sobre o assunto e ressaltou que deseja ter certeza que os consumidores do país sejam esclarecidos a respeito do que a empresa faz e o que não faz quando o tema é a privacidade deles.

“A Apple não rastreia a localização de seus usuários – a Apple nunca fez isso e não tem planos de fazer”, afirmou a companhia.

A empresa tem frequentemente ficado sob os holofotes da mídia estatal chinesa, que acusa a companhia de fornecer dados de usuários para agências de inteligência dos Estados Unidos e pede "punições severas" por isso. A Apple também tem sido criticada por atendimento de má qualidade aos consumidores.

China x EUA

A companhia sediada na Califórnia não é a única empresa americana a sofrer ataques da mídia chinesa. Os serviços do Google sofreram interrupções na China por mais de um mês, e o Centro de Compras do Governo Central proibiu que novos computadores do governo usem o sistema operacional Windows 8 da Microsoft.

Outras empresas norte-americanas de hardware como a Cisco Systems e a IBM sofreram o que analistas e companhias chamaram de "Efeito Snowden", após revelações de espionagem feitas por Edward Snowden, ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos EUA.

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Fonte: Terra
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