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Arca de Noé na Lua pode proteger espécies em extinção dos desastres da Terra; entenda

Biorepositório lunar seria opção por estar longe da mudança climática, os eventos geopolíticos e demais desastres, defendem cientistas

3 ago 2024 - 05h00
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 biorepositório lunar seria uma boa opção por estar longe da mudança climática, os eventos geopolíticos e demais desastres na Terra
biorepositório lunar seria uma boa opção por estar longe da mudança climática, os eventos geopolíticos e demais desastres na Terra
Foto: Dave Bunnell / Under Earth Images via Wikipedia

Preocupados com as milhares de espécies animais em extinção, cientistas apresentaram uma proposta que remete à inusitada Arca de Noé. A ideia é preservar células de DNA que poderiam ser usadas para expandir a diversidade genética ou, até mesmo, clonar algumas espécies

O mais curioso desta proposta seria a destinação destas células: a Lua

Uma publicação da revista BioScience explica que o biorepositório lunar seria uma boa opção por estar longe da mudança climática, os eventos geopolíticos e demais desastres na Terra. Como o ambiente lunar é naturalmente frio, as amostras permaneceriam congeladas o ano todo, sem a necessidade de manutenção humana ou energia.

A proposta Arca lunar ou arca de Noé lunar visa proteger uma grande variedade de plantas e animais armazenando milhões de amostras de sementes, esporos, espermatozoides e óvulos na Lua em caso de uma catástrofe global.

A ideia não é nova, foi apresentado em março de 2021 na Conferência Aeroespacial IEEE, onde cientistas disseram que um cofre lunar conteria o material genético criogenicamente preservado de todas as 6,7 milhões de espécies conhecidas de plantas, animais e fungos na Terra.

Para isso, seria necessário pelo menos 250 lançamentos de foguetes para transportar o material para a Lua.

Algo similar já é realizado na Noruega, onde o banco de sementes global de Svalbard, em uma remota ilha no Círculo Polar Ártico, mantém armazenamento congelado de sementes.

No entanto, o local foi atingido por recentes inundações causadas pelo aumento das temperaturas. “Se não houvesse pessoas lá, as inundações poderiam ter danificado o biorepositório,” disse a autora principal da proposta, Mary Hagedorn, do zoológico nacional Smithsonian e do instituto de biologia da conservação, em comunicado.

Fonte: Redação Byte
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