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Arte em sarcófago egípcio chama atenção por parecer Marge Simpson

Múmia egípcia de 3.500 anos foi encontrada em cemitério do Vale dos Reis e chamou a atenção de arqueólogos pelo seu estado de preservação, mas também pela arte

20 jun 2024 - 03h15
(atualizado às 18h12)
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Uma descoberta arqueológica divulgada agora, em junho de 2024, no Egito, repercutiu bastante nas redes sociais devido à sua curiosidade — uma arte feita na tampa de um sarcófago, representando uma nobre do Egito Antigo, é muito semelhante a Marge Simpson, personagem da animação Os Simpsons.

Foto: Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities / Canaltech

A figura veio de um cemitério do Império Novo, XXª Dinastia (1186 - 1069 a.C.), encontrada no início de 2023. Para a arqueologia, o achado é muito importante, já que revela mais sobre práticas funerárias, arte e cultura do Antigo Egito. A cor e formato do vestido da figura representada, no entanto, e o chapéu lembrando o cabelo da personagem amarela da animação saltaram muito mais aos olhos do público.

A múmia de Marge Simpson

Os restos mortais mumificados revelados junto ao sarcófago pertenceram a uma nobre egípcia chamada Tadi Ist. Ela era filha do Sumo Sacerdote de Djehuty, ou seja, do deus Amon, na cidade de Ashmunein (atual Hermópolis Magna). Foi em um cemitério recém encontrado no Vale dos Reis, com 3.500 anos, que a tampa com a arte egípcia antiga se revelou.

A múmia de Tadi Ist estava coberta por uma tampa de sarcófago representando suas feições — curiosamente parecidas com as de Marge Simpson (Imagem: Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities)
A múmia de Tadi Ist estava coberta por uma tampa de sarcófago representando suas feições — curiosamente parecidas com as de Marge Simpson (Imagem: Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities)
Foto: Canaltech

Para os arqueólogos, a novidade da múmia e do sarcófago está em sua preservação e na habilidade artística característica do Império Novo, com gravuras e pinturas detalhadas representando o falecido. Em muitos casos, gravuras do Livro dos Mortos, uma série de feitiços usados para ajudar o morto no mundo espiritual, também eram registradas nos caixões e tumbas.

Em sarcófagos da XXª Dinastia, em específico, ficam claras as condições sociais e políticas do Egito da época — durante esse período, estava em vigor uma "democratização" do pós-vida, quando pessoas comuns também eram enterradas na maneira tradicionalmente reservada aos faraós, aspirando pela vida eterna assim como seus monarcas. A piedade pessoal e a comemoração ao falecido também viraram temas comuns nos túmulos. 

Fonte: The Archaeologist

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