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Bard no Brasil é nova fase da guerra das big techs pela inteligência artificial

Google lançou o Bard, chatbot de inteligência artificial, no Brasil nesta quinta-feira (13). Microsoft, Amazon e outras já investem no setor

13 jul 2023 - 12h14
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Google disponibilizou concorrente do ChatGPT no Brasil
Google disponibilizou concorrente do ChatGPT no Brasil
Foto: Mojahid Mottakin/Unsplash

O Google disponibilizou no Brasil o Bard, um chatbot baseado em inteligência artificial (IA), nesta quinta-feira (13). O movimento faz parte da iniciativa da gigante de tecnologia em competir com empresas como a OpenAI e a Microsoft, que lançaram produtos semelhantes recentemente.

Embora a tecnologia por trás dos "superchatbots" já existisse há algum tempo, o lançamento da versão atual do ChatGPT, em novembro de 2022, popularizou seu uso e provocou uma verdadeira revolução no mercado.

O pioneiro da OpenAI esteve na linha de frente em diversas polêmicas envolvendo inteligência artificial nos últimos meses. Facilitação de plágio, criação de notícias falsas, uso em crimes e questões relacionadas à privacidade são só alguns exemplos.

Em abril, a Itália se tornou o primeiro país a banir o ChatGPT por suspeita de violação das rígidas políticas de privacidade da Europa.

Nesse meio tempo, a tendência de incorporar inteligência artificial em produtos e serviços imperou entre as empresas de mais variados ramos.

Microsoft abriu a porteira

A Microsoft incorporou em fevereiro de 2023 o GPT-4, uma geração acima do modelo de linguadem utilizado pelo ChatGPT, ao Bing, seu buscador oficial.

Além de utilizar tecnologia mais avançada que o modelo da OpenAI, o chat da Microsoft foi elogiado por estar conectado à internet, vinculado a fontes confiáveis e ser menos propenso às "alucinações de IA" frequentes no modelo na OpenAI.

Em fevereiro do mesmo ano, o Google entrou de cabeça nesse mercado, mas enfrentou problemas logo de início. 

O primeiro anúncio oficial do Bard ocorreu apenas para a versão em inglês, com lista de espera e para residentes nos Estados Unidos e no Reino Unido. Mesmo com essas limitações, o sistema cometeu uma gafe em uma peça de divulgação, quando questionado sobre descobertas do Telescópio Espacial James Webb.

O Bard deu uma resposta imprecisa sobre o telescópio fotografar o primeiro planeta fora do sistema solar. Em maio deste ano, a tecnologia aboliu a fila e foi expandida para mais de 180 países e territórios, o que não incluía o Brasil nem os países da União Europeia. Agora estes também recebem o Bard a partir desta semana.

Corrida contra o tempo

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, não ficou para trás na corrida pela IA generativa. Em abril, eles lançaram o Segment Anything Model, que consegue identificar textos específicos em fotos e vídeos.

Além disso, a Amazon anunciou sua incursão no campo, disponibilizando dois novos modelos de linguagem de IA em sua plataforma de nuvem, a Amazon Web Services (AWS). Em junho, a empresa anunciou que investirá US$ 100 milhões em centro de inovação em inovação de IA.

A Snap, criadora do Snapchat, lançou o My AI para todos os usuários do aplicativo em abril. Os usuários podem interagir com o bot para obter conselhos, planejar atividades e participar de bate-papos em grupo.

A gigante chinesa do e-commerce Alibaba também entrou na competição com seu novo modelo de linguagem, o Tongyi Qianwen. Inicialmente, o chatbot estará disponível apenas na plataforma de mensagens Dingtalk e nos alto-falantes inteligentes Tmall Genie.

Ainda na Ásia, a Baidu revelou em março seu chatbot de IA, o Ernie Bot, que promete calcular problemas matemáticos, criar imagens e vídeos e falar em dialetos chineses. No final de junho, a empresa afirmou que a mais recente versão de seu produto superou amplamente o chatbot da OpenAI. Por hora, o Ernie Bot só está aberto a usuários com convite. 

Fonte: Redação Byte
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