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Bolsonaro acelera gastos em anúncios no Google

Presidente gastou, em apenas 3 dias, metade de tudo o que torrou em 1 mês; Lula gastou mais no geral, mas desacelerou depois do 1º turno

21 out 2022 - 16h01
(atualizado às 17h22)
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Bolsonaro acelera gastos em anúncios no Google
Bolsonaro acelera gastos em anúncios no Google
Foto: Núcleo Jornalismo

A campanha de Jair Bolsonaro (PL) acelerou os gastos em anúncios no Google nos últimos dias, à medida que se aproxima da reta final em direção ao 2º turno das eleições.

ACELERANDO. Nos últimos 30 dias, Bolsonaro gastou cerca de R$ 7 milhões com anúncios no Google, metade disso na última semana (entre 16-21.out).  Apenas na quarta-feira (19.out), a campanha investiu R$1,35 mi em propagandas - maior gasto já feito em um único dia por Bolsonaro durante toda a campanha eleitoral.

E O LULA? Lula gastou bem mais nos últimos 30 dias (R$11,5 milhões), mas desacelerou na última semana, quando os gastos foram de R$3,1 milhões. Os maiores gastos do petista foram nos últimos dias antes do 1º turno.

OS ANÚNCIOS. Segundo dados da plataforma de transparência de anúncios políticos do Google, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) tem, pelo menos, seis anúncios que atingiram mais de 10 milhões de visualizações. Um deles foi removido pela plataforma por violar políticas internas.

Bolsonaro acelera gastos em anúncios no Google
Bolsonaro acelera gastos em anúncios no Google
Foto: Núcleo Jornalismo

O recente esforço publicitário de Bolsonaro no Google começou na terça (18.out). A data coincide com o dia em que o ministro do TSE, Benedito Gonçalves, expediu uma liminar contra perfis, canais e grupos bolsonaristas associados a um esquema de desinformação eleitoral coordenada contra Lula (PT).

Entre os quatro anúncios mais virais da semana, um deles era da campanha do ex-presidente Lula, mas foi removido por violar políticas da plataforma.

Observatório das Campanhas: Lula e Bolsonaro disputam audiência em podcasts e direitos de reposta:

Apesar de o Google não dizer os detalhes acerca da remoção, é possível que a propaganda envolvesse a fala de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas. O TSE proibiu a veiculação do anúncio no dia 16.out, mesmo dia em que foi enviado e removido pelo Google.

Edição Sérgio Spagnuolo
Núcleo Jornalismo
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