Brasil está com as praias mais sujas desde 2016; veja lista
Levantamento mostra praias com mais chances de estarem impróprias para banho
Um levantamento feito pela Folha de São Paulo mostrou que, desde 2016, os níveis de limpeza nas águas das praias brasileiras nunca estiveram tão baixos. A notícia chega no primeiro dia do verão, enquanto muitos já se preparam para viagens à praia no recesso ou, ainda, para comemorar a virada do ano à beira-mar.
Conforme mostrou a Folha, o país enfrenta uma piora generalizada na limpeza da água por todo o litoral. Só 29% das localidades monitoradas de novembro de 2021 a outubro de 2022 ficaram limpas em todas as medições, número abaixo dos 36% registrados nos mesmos períodos anteriores.
O numero de praias "Ruins" também cresceu, de 10% para 13%, em média, enquando locais regulares (26%) e péssimos (16%) se mantiveram na média dos últimos anos, mas aumentaram em relação a 2021.
Saiba como anda a qualidade da água na praia para a qual você vai viajar aqui. Os dados de 2020 foram afetados pela pandemia não entraram na conta.
Como é feita a medição
Para medir a qualidade da água, parâmetro usado é a quantidade de coliformes fecais (bactérias que indicam contaminação por fezes e esgoto) no mar. Uma praia é tida como própria para banho se tiver menos de 1.000 coliformes para cada 100 mililitros de água, na semana de análise e nas quatro anteriores.
Com isso, cada ponto é classificado como bom (próprio em todas as medições), regular (impróprio em até 25%), ruim (até 50%) ou péssimo (mais de 50%), seguindo critérios da companhia ambiental de São Paulo, a Cetesp.
Na região Sudeste, o estado de São Paulo foi o principal responsável pela queda, com praias de São Sebastião, Ilhabela e Bertioga concentrando baixas qualidades.
No Nordeste, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Maranhão foram os que lideraram. Nestes dois últimos, não há nenhum trecho considerado "bom" no momento.