Brasil faz acordo com GSMA para evitar spam e roubo de celulares
Brasil é o maior mercado móvel da América Latina, com 115 milhões de usuários e 277 conexões
O ministro das comunicações Paulo Bernardo assinou um acordo com a GSMA (GSM Association) para acelerar a entrada de banda e novos serviços móveis no País; em adição ao contrato, as operadoras de celulares Algar Telecom, Tim Brasil, Oi, Claro, Nextel, Sercomtel e Vivo anunciaram uma colaboração para diminuir os spams em SMS, roubo de aparelhos e proteção a criança.
A tecnologia para reduzir os spams funcionará com os usuários encaminhando a mensagem indesejada às suas respectivas companhias de celular com os dizeres *SPAM, para o número 7726 já em funcionamento.
Sobre os roubos de celulares e smartphones, as empresas de telecomunicações vão criar um banco de dados com os códigos de identificação dos celulares roubados, para bloquear o uso dos aparelhos após denunciado o roubo. Com isso, as empresas esperam que o roubou de celular diminua; anualmente 1 milhão de celulares são roubados no Brasil.
E para a proteção das crianças, as empresas vão continuar apoiando a ONG SaferNet Brazil, que recebe ligações para proteger crianças na internet e promover os direitos humanos na rede. Com o acordo, além do Disque 100 para enviar denúncias agora as companhias de telefonia também farão uma campanha por meio de torpedo SMS para divulgar o trabalho da SaferNet.
O acordo foi assinado nesta terça-feira em Barcelona (ESP), durante o segundo dia da feira Mobile World Congress, evento organizado pela GSMA. De acordo com a diretora da GSMA, Anne Bouverot, o trabalho em conjunto da organização com o governo e as operadoras de celulares garantirá aos usuários “o proveito dos benefícios em transformação na comunicação móvel em um ambiente confiável e protegido”.
As companhias de telefonia móvel do País se comprometeram a instalar as modificações em seis meses. Bouverot ainda lembrou que o Brasil é o maior mercado móvel da América Latina, com 115 milhões de usuários inscritos e 277 conexões móveis. Com a ação no País, a instituição espera que o Brasil sirva de modelo para aplicar as regras em outras localidades da América Latina.