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Brasil foi alvo de 60 bilhões de ataques cibernéticos em 2023, diz relatório

FortiGuard Labs destaca aumento de explorações direcionadas e novas variantes de malware, alertando para a necessidade de defesas robustas

2 mai 2024 - 11h01
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tecnologia, malware, vírus
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Foto: DC Studios/Freepik

O Brasil sofreu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2023, de acordo com dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet.

Quando comparado a 2022, ano que registrou 103 bilhões de tentativas, mostra uma queda de 41,7%. No total, a região da América Latina e o Caribe sofreu 200 bilhões de tentativas de ataques em 2023, 14,5% do total reportado globalmente no ano passado. Os países da região com maior atividade de ataques cibernéticos em 2023 foram México, Brasil e Colômbia.

O FortiGuard Labs observa que, apesar da redução de ataques em massa, há um aumento significativo no número de explorações específicas e na proliferação de novas variantes de malware e ransomware, cada vez mais direcionadas. Atualmente, esta é uma tendência global.

Ou seja, os ataques são menores, mas são criados com objetivos específicos em mente, o que os torna mais sofisticados. Assim, as chances de sucesso por parte dos criminosos são maiores, principalmente se as empresas não possuírem defesas de cibersegurança integradas, automatizadas e atualizadas.

Mais destaques do relatório

Mesmo com queda nos números de detecções, o ransomware ainda teve atividade significativa em 2023, com a tendência de ataques mais precisos e direcionados, além de terem se tornado mais sofisticação nas táticas dos atacantes, técnicas e procedimentos, bem como pelo desejo de maximizar o retorno sobre o investimento por ataque. 

Durante 2023, houve um destaque significativo em ameaças relacionadas às aplicações Microsoft Office. Apesar de muitas dessas ameaças já terem soluções de remediação disponíveis, a persistência na detecção delas sugere que os criminosos ainda as consideram úteis para exploração.

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Ano passado, a distribuição de malware por meio de arquivos do Microsoft Office, como Excel, Word e PowerPoint, foi responsável por quase 50% das detecções de malware. Para companhias, é recomendado a implementação de estratégias de conscientização entre funcionários, assim como o uso de programas de controle.

Outro destaque de 2023 foi o Prometei, um malware com capacidade de controle remoto de máquinas infectadas, que registrou um aumento considerável na América Latina. O Panamá e o Equador foram o destaque de maior incidência desse malware. 

Como em períodos anteriores, a exploração do Double Pulsar permanece no topo da lista como a vulnerabilidade predominante nos países da América Latina, representando 75% de todas as atividades maliciosas detectadas no último trimestre de 2023.

No cenário atual, é de alta importância que as organizações estejam mais preparadas. A cibersegurança precisa se tornar prioridade das companhias, fazendo parte da estratégia de negócios. Para isso, é preciso que elas adotem uma plataforma abrangente que una redes e segurança, integrada para reduzir a complexidade operacional e automatizada com inteligência artificial para aliviar a carga das equipes de TI.

Assim, a plataforma deve ser capaz de monitorar, detectar e isolar qualquer tentativa de intrusão antes que ela comprometa a rede, e mesmo se ela já tiver sido bem-sucedida.

Fonte: Redação Byte
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