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Brasil participa de operação global contra venda de drogas na dark web

Um brasileiro foi preso em operação global contra venda de drogas na dark web, que contou com ações policiais em nove países e com mais de US$ 55 mi apreendidos

2 mai 2023 - 18h24
(atualizado às 21h42)
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Um brasileiro está entre os presos da SpecTor, uma operação global que envolveu forças policiais de nove países no combate à venda e compra de drogas na dark web. A cooperação internacional levou à prisão de 288 pessoas, a maioria nos Estados Unidos, além da apreensão de mais de US$ 55,9 milhões, ou aproximadamente R$ 282,4 milhões, em dinheiro e criptomoedas.

Foto: 4711018/Pixabay / Canaltech

Nos EUA, foram 153 pessoas presas, juntamente com 55 no Reino Unido e 52 na Alemanha. A operação também aconteceu nos Países Baixos, Áustria, França, Suíça e Polônia, com a Europol, responsável pela coordenação dos trabalhos, afirmando que isso é apenas o começo. Investigações ainda estão em andamento, com mais indivíduos na mira de possíveis fases posteriores da operação.

O ponto de partida foi o marketplace Monopoly Market, que desde 2019 se tornou um dos grandes espaços de comércio de drogas na dark web. O site foi fechado em dezembro de 2021 pelas autoridades alemãs e usado para coletar as evidências que levaram às prisões anunciadas neste início de semana; originalmente, inclusive, acreditava-se que o fechamento do e-commerce era parte de um golpe orquestrado por seus administradores, com a notícia de que a apreensão foi judicial vindo apenas agora.

Com os presos, além do dinheiro, a polícia também confiscou mais de 850 quilos de drogas como maconha, LSD, ecstasy, anfetaminas e MDMA, além de 117 armas de fogo. Os volumes concordam com o que a Europol afirma ser uma operação contra indivíduos "de interesse" do Monopoly Market, que seriam responsáveis pela realização de dezenas de milhares de negócios ilícitos por meio do marketplace.

A diretora da Europol, Catherine De Bolle, agradeceu e elogiou o trabalho das agências internacionais, apontando que sem esse esforço conjunto, através de três continentes, a "mensagem forte para os criminosos" não poderia ser enviada. Ela deixa claro que, mesmo na dark web, é possível identificar os agentes maliciosos, também indicando que mais prisões podem estar a caminho após essa que é considerada uma das maiores operações internacionais da história da agência.

Os detalhes sobre o braço brasileiro da operação não foram divulgados, mas a lista de agências que participaram da SpecTor faz menção às Polícias Civis do Piauí e Distrito Federal, indicando que a prisão pode ter ocorrido nestes estados. Também participou a Secretaria Nacional de Segurança Pública, através do Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência.

Fonte: Europol

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