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Brasil prepara três missões para ir à Lua com projeto Artemis; veja detalhes

Uma das propostas do país para missão lunar quer enviar satélite de baixo custo para estudar bactérias no espaço

13 dez 2023 - 11h58
(atualizado às 14h43)
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Brasil avança no espaço com três missões lunares no programa Artemis
Brasil avança no espaço com três missões lunares no programa Artemis
Foto: NASA/Ben Smegelsky

O Brasil está inscrevendo três missões lunares no programa Artemis, uma iniciativa encabeçada pela Nasa para o retorno da Humanidade à superfície da Lua desde as missões Apollo encerradas nos anos 70.

O Artemis 1, o primeiro voo do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da agência espacial dos EUA, foi lançado em 16 de novembro de 2022. Durante a missão, uma cápsula Orion não tripulada percorreu uma órbita ao redor da Lua, coletando dados para futuras missões.

Já a missão Artemis 2, que será a primeira tripulada do programa, está prevista para novembro de 2024, levando astronautas em uma trajetória de sobrevoo ao redor da Lua.

Entre as missões brasileiras que buscam integrar as futuras missões Artemis está a Garatéa-L, a primeira proposta do país para uma missão lunar. Atualmente está em fase final de qualificação pelo ProSAME, o Procedimento para Seleção de Missão Espaciais da Agência Espacial Brasileira (AEB).

O que a Nasa vai fazer se encontrar extraterrestres? O que a Nasa vai fazer se encontrar extraterrestres?

Desenvolvida pela Aliança de Startups Espaciais Brasileira (ASB) com o Instituto Garatéa, a missão visa enviar um Cubesat, um tipo de minissatélite compacto de baixo custo, para a órbita lunar. O objetivo principal é testar uma cultura de bactérias que sobrevivem em ambientes extremos, proporcionando insights para futuras aplicações em ambientes extraterrestres.

Além da Garatéa-L, o Brasil avança com mais duas missões. A Missão SelenITA, já qualificada pela AEB, visa estudar tanto o clima espacial quanto a geofísica da Lua, também em um Cubesat. Trata-se de um fruto da parceria entre o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a Nasa. 

O equipamento deve contar ainda com instrumentos que serão fornecidos pelas universidades de Iowa e de Michigan, ambas nos EUA, além do Centro Marshall de Voo Espacial da Nasa. O nome SelenITA refere-se a Selene, deusa da Lua na mitologia grega.

Paralelamente, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está desenvolvendo um projeto que visa explorar o cultivo de plantas na Lua. O objetivo é avançar no desenvolvimento de sistemas de produção e adaptação das culturas de batata-doce e grão de bico, espécies consideradas opções de base alimentar para humanos em condições fora da Terra.

As pesquisas vão desde o plantio em ambientes fechados até a qualidade nutricional dos alimentos, incluindo, entre outros aspectos, adequação de soluções nutritivas em hidroponia e aeroponia (cultivo que mantém as plantas suspensas no ar, apoiadas pelas raízes).

Fonte: Redação Byte
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