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Cães com rostos mais simples se comunicam melhor com humanos

Estudo envolveu mais de 100 pets e seus donos; participantes tinham que gravar seus animais em condições diferentes

8 ago 2023 - 11h29
(atualizado às 14h09)
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Cães com marcas faciais mais simples parecem fazer movimentos mais expressivos
Cães com marcas faciais mais simples parecem fazer movimentos mais expressivos
Foto: Branislav Nenin | Shutterstock / Portal EdiCase

Pesquisadores do Primate Genomics Lab, da Uiversidade George Washington, descobriram que a complexidade das marcas faciais de um cachorro afeta a interpretação humana de suas expressões. O estudo descrevendo os achados foi publicado no dia 22 de julho, na revista científica Animals.

O que a pesquisa descobriu:

  • Cães com marcas faciais mais simples parecem fazer movimentos mais expressivos e são mais bem compreendidos por seus donos;
  • Os companheiros humanos são mais precisos na interpretação da expressividade de cachorros de dois a sete anos com rostos simples;
  • Cães idosos parecem menos expressivos, de trabalho ou animais altamente treinados são mais expressivos, indicando a importância de relacionamentos estabelecidos e treinamento em comunicação.

De acordo com os cientistas, as descobertas podem melhorar muito a comunicação entre humanos e cães, melhorando suas experiências mútuas.

Analisando cães

O estudo envolveu mais de 100 pets e seus donos. Na tarefa, a equipe pediu a cada participante para gravar seus cães em quatro condições diferentes.

Depois, os pesquisadores utilizaram  um sistema de codificação padronizado chamado DogFACS para analisar o comportamento de cada cão e criou um novo sistema para dimensionar e avaliar marcas e padrões faciais nos rostos dos bichos.

Os cientistas afirmam que as descobertas têm impacto no mundo real, não apenas para os amantes de cachorros, mas para qualquer pessoa que interaja, trabalhe ao lado ou viva em bairros com companheiros caninos.

“À medida que os cães se tornam cada vez mais integrados à sociedade humana, é importante entendermos como eles se comunicam conosco e como podemos nos comunicar melhor com eles”, disse Courtney Sexton, principal autora do estudo, em um release à imprensa.

Fonte: Redação Byte
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