Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Café faz bem ou mal? Depende da genética, diz estudo

Em pesquisa feita com americanos e britânicos, descobriu-se que tendência de beber mais café é hereditária, mas os efeitos da bebida na saúde variam entre povos

21 jun 2024 - 17h06
(atualizado às 21h03)
Compartilhar
Exibir comentários

Em uma investigação científica da Universidade da Califórnia, foram analisados os impactos do café na saúde, buscando descobrir se a bebida faz bem ou mal, afinal de contas. A resposta foi menos direta do que os pesquisadores esperavam — a genética, no final das contas, é o que influencia no impacto do café na saúde.

Foto: DragonImages/Envato / Canaltech

Dois enormes bancos de dados foram usados para o estudo: 23andMe, que contém dados de 130.153 americanos, e UK Biobank, com dados de 334.649 britânicos. De início, já descobriu-se que os genes paternos e maternos são os responsáveis por influenciar o quanto de cafeína cada pessoa tende a consumir. Já se sabia que havia um papel da genética, mas agora sabemos que é algo hereditário.

Café pode fazer bem e mal

As duas populações mostraram resultados variados em relação ao efeito do café na saúde. Nos dados americanos, efeitos negativos foram notados, sendo relacionados a marcadores genéticos de obesidade e ao uso de substâncias viciantes. Em outras palavras, quem bebe mais café (e cuja tendência a beber mais vem da genética) também tem mais chances de desenvolver tais transtornos.

Em populações americanas, o café está ligado à obesidade e uso de substâncias, mas, nos britânicos, a um risco reduzido de ansiedade e depressão (Imagem: Freepik)
Em populações americanas, o café está ligado à obesidade e uso de substâncias, mas, nos britânicos, a um risco reduzido de ansiedade e depressão (Imagem: Freepik)
Foto: Canaltech

Já quanto a condições psiquiátricas como ansiedade, transtorno bipolar e depressão, os resultados variaram: nos americanos, quem bebe mais café também teve risco maior de desenvolver esses transtornos, mas, nos britânicos, é o contrário — quem tende a beber mais café têm menos tendência a desenvolver esses problemas.

Essa diferença, segundo os cientistas, pode estar na maneira com que cada pesquisa foi conduzida — as doses de café consideradas, por exemplo, e as normas de consumo de cada país podem ter modificado os resultados. A genética influencia diversos aspectos da vida, ditando, por exemplo, quão altos ficaremos.

No caso do café, no entanto, beber ou não é uma decisão, e, por isso, é difícil avaliar suas implicações na saúde. Mais estudos, afirmam os pesquisadores, serão necessários para determinar a relação entre genética e café com precisão.

Fonte: ScienceBlog

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade