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Câmeras de celular vencerão as profissionais? Só a inteligência artificial dirá

Desempenho de câmeras de smartphones está cada vez melhor, mas qualidade de imagens ainda perde para os poderosos sensores das profissionais

26 jul 2022 - 18h26
(atualizado em 27/7/2022 às 05h00)
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Quando uma câmera DSLR fotografa uma imagem, o sensor capta muito mais luz porque a peça é muito maior nas profissionais do que nos celulares
Quando uma câmera DSLR fotografa uma imagem, o sensor capta muito mais luz porque a peça é muito maior nas profissionais do que nos celulares
Foto: Reprodução/Pixabay

O avanço nos últimos anos na tecnologia de câmeras de celulares tem levado o mercado a considerar com mais força a possibilidade de aposentar as câmeras digitais profissionais. O ponto mais recente nesta discussão foi levantado pela Sony.

Em junho, o presidente do setor de semicondutores da Sony, Terushi Shimizu, afirmou que os celulares vão “matar” as câmeras com lentes intercambiáveis — ou seja, as profissionais — até 2024. A empresa diz que tanto as câmeras digitais de reflexo de lente única (DSLRs) quanto as “mirrorless”, mais compactas, não têm os mesmos avanços na “saturação quântica” e “processamento de inteligência artificial” que os smartphones pretendem ter nos próximos anos.

Dados da Camera & Imaging Products Association (CIPA), uma associação internacional do setor fotográfico, mostram que entre 2010 e 2019, as vendas de câmeras digitais caíram 87% no mundo, o que já prova que esse questionamento tem sido feito já há um tempo. Mas ainda assim, havia um consenso geral de que a qualidade das câmeras profissionais seria superior.

No entanto, os celulares recentes vêm com câmeras mais desenvolvidas – não só na resolução, mas também em lentes, abertura de luz e ISO (sensibilidade à luz). Exemplos disso são o iPhone 13 Pro Max com seu “modo cinematográfico”, que segue muda o foco do primeiro para o segundo plano de forma automática; e o Galaxy S21 Ultra, que traz 108 MP de resolução máxima, mais unindo pixels menores para entregar uma imagem final de melhor qualidade.

Vantagens e desvantagens

Um grande benefício dos celulares sobre as câmeras profissionais é a portabilidade. Por serem mais fáceis de carregar e sempre online para postarem fotos nas redes sociais, os smartphones ganham vantagem aqui. Além disso, muitos consumidores apreciam o fato de terem em um único aparelho diversas funcionalidades e poderem acessar serviços variados.

Outro ponto importante é que, hoje em dia, muitas pessoas têm interesse em atuar em plataformas como o TikTok como influenciadores digitais. Nesses casos, a preferência também é para os smartphones, que ajudam a democratizar o acesso para que entusiastas possam se tornar criadores de conteúdo apenas com um aparelho.

Do ponto de vista mais técnico, a câmera do iPhone 13 apresenta cores vivas e realistas, vibrantes, com estabilizadores ópticos e possibilidade de imagens panorâmicas de fácil configuração. Já o modelo da Samsung que citamos consegue gravar em 8k, uma ótima qualidade para vídeos, com uma câmera principal de 108 megapixels.

Outro ponto a favor dos celulares é o preço. Enquanto um já caro iPhone 13 Pro Max custa cerca de R$ 7 mil atualmente, só o corpo de uma poderosa Canon 7D custa mais de US$ 1.690 (R$ 9 mil). Além disso, esta última é mais difícil tanto de usar quanto de comprar. Canon e Nikon, principais fabricantes de câmeras profissionais, não têm mais representação no Brasil e os modelos precisam ser importados na internet ou em compras no exterior, estando sujeitos a taxas.

Ainda assim, um estudo feito no ano passado pela Suite48 Analytics com 881 fotógrafos mostrou que a maioria dos influenciadores ainda usa câmeras profissionais para seus trabalhos pagos (64%). E isso tem uma explicação: de fato, mesmo que os smartphones utilizem a mesma ideia de obturador usada em DSLRs, existem algumas perdas.

Quando uma câmera DSLR fotografa uma imagem, o sensor capta muito mais luz porque a peça é muito maior nas profissionais do que nos celulares. Além disso, as câmeras criam arquivos maciços de dados brutos. Isso não ocorre nos smartphones, embora eles já estejam começando a armazenar arquivos de fotos maiores e salvar tais fotos em arquivo JPEG, como nas câmeras profissionais.

À medida que esse processo acontecer, os smartphones, que já apresentam desempenho alto em testes, tendem a chegar ao nível ou até mesmo superar a qualidade de câmeras profissionais. Enquanto isso, essas últimas conseguem se sobrepor em questões como o maior número de detalhes nas fotografias e o melhor balanço na cor branca.

Fonte: Redação Byte
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