Campus Party: competição de robôs, inclusão e empreendedorismo são destaques do último dia
A 14ª edição do evento atraiu 135 mil participantes e contou com mais de mil palestrantes, segundo a organização
A 14ª edição da Campus Party, festival de tecnologia, empreendedorismo e ciência, terminou nesta terça-feira (15) com palestras sobre empreendedorismo, workshops de inclusão tecnológica e clima de Copa do Mundo com a final da RoboCore, campeonato de robótica.
O evento teve início na sexta-feira e contou com uma programação diversa: metaverso, mercado gamer, robôs, biotecnologia, inteligência artificial e Web3 foram alguns dos temas abordados em mais de 500 horas de conteúdo.
Segundo a organização do evento, foram mais de mil palestrantes nacionais e internacionais, que interagiram com mais de 130 mil participantes.
A Campus Party contou com premiações, hackathons (maratonas de desenvolvimento de software), workshops, campeonatos de e-sports e algumas presenças ilustres, como o fundador da antiga rede social Orkut, Orkut Buyukkokten.
No stand Campus Kids, Lucas Lima, engenheiro mecânico e empreendedor do ramo de impressão 3D, conversou com crianças sobre as bases de uma impressora 3D – sendo logo em seguida sabatinado por todo tipo de pergunta por parte dos pequenos.
No palco Fábrica de Empreendedores, Bruna Barbosa, empreendedora e fundadora da Tudo sobre Startups, falou sobre os desafios de tirar a ideia de uma startup do zero, enquanto Cida Honório, empreendedora social e coordenadora na Associação de Moradores do Alto da Brasilândia, contou um pouco sobre a realidade de mulheres periféricas que, para sobreviver, adotam o empreendedorismo como tática diária em suas vidas.
Campeonato de robôs
E quem participou do último dia da 14ª edição da Campus Party com certeza não deixou de reparar no agito que vinha da área do evento que sediava o RoboCore, maior campeonato de robótica da América Latina.
Durante três dias, mais de 80 equipes (formadas por colegas de faculdade, secundaristas e até famílias) se reuniram para colocar seus robôs para disputarem e concorrer a prêmios em diversas categorias.
Na edição deste ano, os protótipos poderiam concorrer em modalidades de lutas ou testes de agilidade. Na categoria Combate, robôs de 150 gramas a 27 quilos se enfrentaram em ringues e disputaram prêmios de até R$ 8 mil – a custo de muita faísca, peças voando e gritos da torcida.
Os robôs, que foram projetados para mostrar sua destreza em testes de agilidade, passavam por provas como o melhor tempo andando sobre uma linha reta ou ainda num percurso cheio de obstáculos.
Ao final da tarde, os holofotes da competição se voltaram para a final da disputa de robôs de até 27 quilos na categoria Combate, na qual se sagrou vencedor o modelo Asterion, do grupo Trincabotz, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET - MG).