Marcelinho Lendo Contos Eróticos: 'não dá para forçar o sucesso'
Foi só o vlogueiro Erik Gustavo tirar o Marcelinho para fora da mochila para que dezenas de campuseiros se aglomerassem em sua volta querendo tirar um foto ou simplesmente pedir para o boneco "arrumar o cabelinho". Erik Gustavo alcançou essa fama com a série de vídeos Marcelinho Lendo Contos Eróticos no YouTube, que em um período de 10 meses elevaram Erik a um status de celebridade que nem mesmo um programa na MTV em 2010 havia conseguido.
O canal no YouTube é exatamente isso que você está pensando: o boneco Marcelinho ganha vida quando seu dono Erik sai de casa e aproveita para ler contos eróticos na internet. A inusitada mistura entre o comportamento e vozes infantis do boneco com os picantes mal escritos contos eróticos da internet transformaram os vídeos em um sucesso instantâneo. O canal Alta Cúpula, onde estão hospedados os vídeos do Marcelinho, tem dois anos e mais de 24.2 milhões de visualizações, grande parte delas pela popularidade da série.
"O Marcelinho não foi feito para fazer sucesso, foi feito porque eu achei a ideia engraçada e que algumas pessoas iam achar graça também. Acho que esse é o segredo para ter um vlog de sucesso. A parada é ser criativo, forçar para ser sucesso não é a receita", diz Erik. "O próprio Marcelinho vai ter que se reinventar para continuar", avalia.
O sucesso do Marcelinho foi instantâneo. Já no primeiro vídeo, ele atingiu o primeiro milhão de visualizações muito rapidamente. "Foi meio que surpresa. A gente já tinha o Alta Cúpula havia um tempo e fazia um certo sucesso num nicho específico, mas o Marcelinho foi o que estourou", disse.
E dá pra ganhar dinheiro sendo blogueiro? "Dá, e não só com YouTube. Existe propaganda pra internet, licenciamento de produto, merchandising. É só saber aproveitar", afirma ele, que já tem uma linha de produtos como camisetas e bonecos com a marca do Marcelinho. "Mas tem que tomar cuidado para que essa exposição não mate o personagem", alerta.
Campus Party Brasil 2013
A sexta edição da Campus Party Brasil, uma das maiores festas de inovação, tecnologia e cultura digital do mundo, acontece entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro no Anhembi Parque, em São Paulo. Na Arena do evento, 8 mil pessoas têm acesso à internet de alta velocidade e a mais de 500 horas de palestras, oficinas e workshops em 18 temáticas, que vão desde mídias sociais e empreendedorismo até robótica e biotecnologia. Cinco mil desses campuseiros passam a semana acampados no local.
A 6ª edição traz ao Brasil nomes como o astronauta Buzz Aldrin, um dos primeiros homens a pisar na Lua, e o fundador da Atari, Nolan Bushnell. Em sua sexta edição em São Paulo, a Campus Party também teve no ano passado a primeira edição em Recife (PE). O evento acontece ainda em países como Colômbia, Estados Unidos, México, Equador e Espanha, onde nasceu em 1997.
Nas edições brasileiras anteriores, o evento trouxe ao País nomes como Tim Berners-Lee, o criador da Web; Kevin Mitnick, um dos mais famosos hackers do mundo; Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos; Steve Wozniak, que fundou a Apple ao lado de Steve Jobs; e Kul Wadhwa, diretor-geral da fundação Wikimedia,que mantém a Wikipédia.
O Terra cobre o evento direto do Anhembi Parque e, além do canal especial Campus Party Brasil 2013, os internautas podem acompanhar as novidades pelo blog Direto da Campus. Para seguir a festa pelo Twitter, basta acompanhar a hashtag oficial do evento, #cpbr6.