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Ciência descobre quando e como o Sol vai "morrer"

7 mai 2018 - 18h40
(atualizado às 18h49)
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Sol
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Foto: NASA / Canaltech

Já era sabido que, em um dia muito longínquo, o Sol vai "morrer", engolindo os planetas rochosos durante sua expansão (o que inclui a Terra, que será devastada no processo). Mas, agora, cientistas documentaram em um novo estudo suas previsões mais recentes de como e quando isso vai acontecer, e qual será o destino do Sistema Solar.

Anteriormente, astrônomos acreditavam que a explosão faria com que o nosso sistema ficaria parecido com uma nebulosa após a explosão, recheada de gases e poeira, e novas evidências sugerem que a coisa será ainda mais massiva do que se imaginava.

De acordo com o que a equipe apurou, o Sol, que já tem cerca de 4,6 bilhões de anos de idade, deverá chegar ao fim de sua vida daqui a cerca de 10 bilhões de anos. Mas, muito antes disso, mais ou menos dentro de 5 bilhões de anos, a estrela se tornará uma gigante vermelha, à medida em que seu núcleo se encolhe, enquanto suas camadas externas se expandem para além da órbita de Marte, "devorando" tudo o que estiver pela frente.

Mas, por mais trágico que isso possa parecer, nós, humanos, não precisamos entrar em estado de alerta: é que nós certamente não estaremos mais por aqui para presenciar o apocalipse da Terra causado pelo Sol. Estima-se que temos "somente" um bilhão de anos de habitabilidade em nosso planeta, uma vez que o brilho do astro aumenta em cerca de 10% a cada bilhão de anos. Sendo assim, é inevitável que busquemos outras moradas no espaço, se quisermos continuar existindo enquanto espécie.

E se engana quem pensa que 10% é pouca coisa. O aumento do brilho (e, consequentemente, do calor) do Sol causará a evaporação de nossos oceanos, e a superfície da Terra se tornará tão quente que será impossível que a água se forme por aqui.

A equipe de astrônomos usou um modelo computacional para confirmar que, assim como acontece com a maioria das estrelas similares do universo, nosso Sol virará, sim, uma gigante vermelha em sua expansão, até que comece a encolher e se transforme em uma anã-branca, antes de, em seu estágio final, restar apenas a tal nebulosa já prevista. Nebulosas do tipo são bastante comuns em nosso universo, incluindo as famosas nebulosas de Hélice, Olho de Gato e do Anel.

O estudo foi devidamente documentado no periódico científico Nature Astronomy.

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