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Grande Mancha Vermelha de Júpiter pode desaparecer em duas décadas

20 fev 2018 - 09h59
(atualizado às 11h17)
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Se todo mundo é capaz de reconhecer Saturno por seus anéis, o mesmo acontece com Júpiter e sua Grande Mancha Vermelha, além das listras longas e grossas que envolvem o planeta. Só que essa tempestade que gira na atmosfera de Júpiter pode estar com seus dias contados.

jupiter
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Foto: Nasa / Canaltech

Cientistas acreditam que a tempestade está morrendo e pode desaparecer em algumas décadas. O planeta está sendo observado pela sonda Juno, que orbita Júpiter há mais de seis anos e analisa importantes padrões climáticos do planeta, que indicam uma mudança para breve.

A Grande Mancha Vermelha é resultado de potentes fluxos de jatos que giram em direções opostas — para se ter uma ideia, a tempestade gerada por esses jatos é grande o suficiente para engolir a Terra. O que os cientistas perceberam é que esses jatos podem reduzir sua atividade.

Tamanho reduzido

Segundo a NASA, esse é um comportamento que vem acontecendo já há algum tempo. A tempestade, que já chegou a ter quatro vezes o diâmetro da Terra, agora está reduzida, em torno de 1,3 do tamanho do nosso planeta.

Juno recolheu informações que detalham o fenômeno de Júpiter. A tempestade tem profundidade até 100 vezes maior do que os oceanos da Terra, enquanto a sua base é muito mais quente do que os ventos que se movem na atmosfera superior do planeta.

O que os pesquisadores ainda não sabem é o que impulsiona a tempestade. Mesmo assim, eles avaliam que ela não deve durar mais do que duas décadas.

A missão de Juno estava prevista para ser encerrada em menos de um ano, mas, com essas novas informações, crescem as chances de a nave continuar no espaço por mais um tempo.

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