Cansado de ouvir as pessoas falando sobre o fim do mundo sem saber, Newton decidiu calculá-lo ele mesmo; e ele explicou isso em uma carta de 1704
Sem dúvida, Newton foi uma das mentes mais brilhantes da história. Mas tinha suas manias.
Por volta de 1665, a peste bubônica chegou a Londres em um navio carregado de algodão vindo de Amsterdã. Nos anos seguintes, em meio à superlotação, sujeira, fome e ratos, mais de cem mil pessoas morreram no país. Em agosto, a Grande Peste chegou a Cambridge e forçou o fechamento da universidade.
Foi então que um jovem Isaac Newton teve que voltar para Woolsthorpe Manor, a casa da família. Lá, segundo uma história que provavelmente é mais lenda do que fato, ele se sentou sob um dos três macieiras da propriedade e, ao levar uma maçã na cabeça, teve o estalo que levou à Teoria da Gravidade.
A gente não sabe se o traumatismo craniano causado pela bendita maçã também teve algo a ver com tudo o que veio na fase final da vida dele.
Sir Isaac Newton não foi qualquer um
Por um lado, ele foi, de fato, um gigante intelectual. "O maior cérebro científico que o mundo já conheceu", segundo Asimov; o responsável por "talvez o maior avanço do pensamento já feito por um único indivíduo", nas palavras de Albert Einstein. E tem ainda o famoso epitáfio de Alexander Pope: "A natureza e suas leis estavam mergulhadas na escuridão; Deus disse: 'Que se faça Newton' — e fez-se a luz."
Por outro lado, Newton também era uma figura complexa — principalmente depois da crise nervosa que teve em 1693. O episódio mais controverso dessa fase foi sua passagem pela Casa da Moeda da Inglaterra, um período marcado por torturas, enforcamentos e falsificadores esquartejados. Mas um olhar rápido sobre sua vida ...
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