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"Carinha feliz" em Marte pode conter sinais de vida no planeta vermelho; veja imagem

Imagens recém-divulgadas mostram um depósito de sal "sorridente" na superfície do planeta

11 set 2024 - 14h46
(atualizado às 14h54)
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Resumo
Cientistas descobriram um padrão na superfície de Marte que lembra um rosto sorridente, com evidências de antigas poças de água salgada, sugerindo a possibilidade de vida no planeta.
Imagem infravermelha recente do ExoMars Trace Gas Orbiter da Agência Espacial Europeia mostra um depósito de sal de cloreto na superfície de Marte no formato de um rosto sorridente
Imagem infravermelha recente do ExoMars Trace Gas Orbiter da Agência Espacial Europeia mostra um depósito de sal de cloreto na superfície de Marte no formato de um rosto sorridente
Foto: ESA

Cientistas descobriram, por meio de imagens capturadas pela Agência Espacial Europeia (ESA), um padrão curioso na superfície Marte: um formato que lembra um rosto sorridente. Essa formação geológica, para além da curiosidade, pode conter pistas valiosas sobre a possibilidade de vida no planeta vermelho.

A agência compartilhou a foto no último dia 7, em uma publicação no Instagram. A "carinha feliz" marciana, na verdade, é resultado da evaporação de antigas poças de água salgada.

O anel que forma o "sorriso" é um depósito de sal, enquanto as "crateras" que funcionam como "olhos" são marcas deixadas pela erosão. 

Segundo os pesquisadores, essa configuração pode ter sido um ambiente propício para a existência de microbios há bilhões de anos.

Concentração de sal

A alta concentração de sal nessas poças permitiria que a água permanecesse líquida mesmo em temperaturas extremamente baixas, criando um oásis para possíveis formas de vida. A

lém disso, os depósitos de sal poderiam ter preservado bioassinaturas, ou seja, sinais de presença de vida, por longos períodos. Essa descoberta reforça a teoria de que Marte já teve condições para abrigar vida no passado.

Mais estudos e análises serão necessários para confirmar se os microbios de fato existiam e se havia algum rastro detectável.

Fonte: Redação Byte
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