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Casa Branca chama Facebook de conduíte de desinformações sobre Covid-19

15 jul 2021 - 18h02
(atualizado às 18h17)
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O Facebook não está fazendo o bastante para impedir a propagação de informações falsas sobre a Covid-19 e as vacinas, afirmou a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, nesta quinta-feira, como parte de uma nova ofensiva do governo norte-americano contra a desinformação nos Estados Unidos.

Secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, durante entrevista coletiva 
15/07/2021
REUTERS/Tom Brenner
Secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, durante entrevista coletiva 15/07/2021 REUTERS/Tom Brenner
Foto: Reuters

O Facebook, que é proprietário dos aplicativos Instagram e WhatsApp, precisa trabalhar mais para remover informações imprecisas sobre vacinas de sua plataforma, disse Psaki.

Ela disse que 12 pessoas eram responsáveis por quase 65% da desinformação contra as vacinas em plataformas de redes sociais. A descoberta foi reportada pelo Centro Contra o Ódio Digital, mas o Facebook contestou a metodologia do levantamento.

"Todas elas continuam ativas no Facebook", disse Psaki. O Facebook também "precisa agir mais rapidamente para remover posts prejudiciais violadores", disse.

O assessor médico da Casa Branca, Vivek Murthy, também alertou para a onda crescente de desinformação sobre as vacinas contra a Covid-19, dizendo que isso está dificultando a luta contra pandemia.

"Vidas americanas estão em risco", disse Murthy em um comunicado.

Em seu primeiro pronunciamento como principal médico do país no governo do presidente Joe Biden, Murthy pediu que as empresas de tecnologia modifiquem seus algoritmos para promoverem a retirada de informações mentirosas. Ele também recomendou que as empresas compartilhem mais dados com pesquisadores e com o governo para ajudar professores, profissionais de saúde e a imprensa a combater a desinformação.

"A desinformação é uma ameaça séria à saúde pública. Ela pode causar confusão, semear a desconfiança, afetar a saúde das pessoas e prejudicar as iniciativas de saúde pública. Limitar a propagação de desinformação é um imperativo moral e cívico", disse o médico no comunicado.

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