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Cascas de ovos impressas em 3D podem ajudar em caso de fratura óssea; entenda

Cientistas trituraram cascas de ovos de galinha, as transformando em uma estrutura que sustenta o crescimento ósseo

5 jul 2024 - 10h47
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Foto: Andie Cumber pexels / Flipar

Cientistas da Universidade de Massachusetts Lowell, nos Estados Unidos, descobriram que cascas de ovos podem ser utilizadas no ser usadas para ajudar a cultivar fragmentos de ossos humanos, para reparar fraturas.

A pesquisa foi publicada na revista científica ACS Applied Materials & Interfaces, em junho deste ano.

Gulden Camci-Unal, do departamento de engenharia da Universidade de Massachusetts Lowell, lidou o grupo de estudos. Eles conseguiram imprimir em 3D uma estrutura artificial feita de cascas de ovos de galinha, que foram esmagadas e misturadas com um plástico chamado policaprolactona.

Os ossos humanos crescem em uma estrutura chamada matriz óssea, que ajuda a guiar e alimentar as células que crescem nos ossos.

É possível usar suportes artificiais para ajudar no crescimento de ossos fora do corpo, que são, em seguida, implantados cirurgicamente para reparar ossos quebrados. Porém, esse método nem sempre funciona e pode causar complicações.

Qual é o menor osso do corpo humano? Qual é o menor osso do corpo humano?

“As cascas de ovos de galinha são usadas como materiais de reforço e polímeros para regeneração óssea”, afirma Camci-Unal, ao portal NewScientist. 

De acordo com a pesquisa, os cientistas testaram as estruturas, com diferentes quantidades de micropartículas de casca de ovo, implementando células que, após 14 dias, se transformavam em células de crescimento ósseo, chamadas osteoblastos.

Segundo Camci-Unal, as cascas dos ovos já possuem alguns dos componentes que já existem nos ossos humanos. Por conta disso, ao testar um material feito com essa estrutura, os cientistas conseguem "enganar" o corpo, fazendo-o pensar que aquele material é seu.

A estrutura de casca de ovo também pode fornecer uma alternativa mais barata e sustentável. Porém, o estudo só observou células na estrutura por um curto período de tempo, por isso precisaria ser testada dentro do corpo por mais tempo antes de poder ser usada para ajudar a reparar ossos reais.

Fonte: Redação Byte
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