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Casco do submarino Titan apresentou falhas um ano antes de implosão em expedição ao Titanic

Análise foi divulgada pelo engenheiro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), Don Kramer

26 set 2024 - 12h06
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Resumo
Submarino Titan apresentou falhas estruturais antes de implosão durante expedição aos destroços do Titanic, revela engenheiro do NTSB.
O submarino Titan antes da implosão
O submarino Titan antes da implosão
Foto: Divulgação/OceanGate / Perfil Brasil

O submarino Titan, da empresa OceanGate, já havia demonstrado falhas estruturais significativas no casco de fibra de carbono um ano antes de sua trágica implosão durante uma expedição aos destroços do Titanic, segundo Don Kramer, engenheiro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).

Kramer fez a revelação durante uma audiência da Guarda Costeira dos Estados Unidos na quarta-feira (25), destacando que o casco apresentava rugas e porosidade, problemas que remontam ao processo de fabricação.

De acordo com Kramer, esses sinais de alerta se tornaram evidentes em 15 de julho de 2022, quando um "estrondo" foi registrado durante um mergulho do Titan. Sensores no submersível detectaram um "evento acústico alto", corroborando relatos de tripulantes que afirmaram ter ouvido o som anormal.

A investigação identificou que as camadas de fibra de carbono do casco estavam delaminando, ou seja, se separando, comprometendo a integridade da estrutura.

Durante a audiência, Kramer explicou que as peças do casco recuperadas após a implosão revelaram uma delaminação substancial, um processo no qual as camadas de fibra de carbono, unidas para formar o casco, se separam.

Essa falha foi uma das questões apontadas anteriormente pelo ex-diretor de operações da OceanGate, David Lochridge, que já em 2018 havia alertado sobre a degradação do material em grandes profundidades. Lochridge foi demitido pela empresa após exigir mais testes para avaliar a segurança do submarino.

Relembre o caso

O Titan desapareceu em 18 de junho de 2023, durante uma expedição ao Titanic, a uma profundidade de cerca de 3.350 metros. No veículo estavam cinco pessoas, incluindo o diretor-executivo da OceanGate, Richard Stockton Rush III, e três passageiros bilionários. Todos os ocupantes morreram após o submersível implodir devido à intensa pressão da água.

O desaparecimento do submersível foi consequência de uma série de erros por parte da fabricante, OceanGate Expeditions.

Os tripulantes morreram por conta de uma "implosão catastrófica", conforme confirmou a Guarda Costeira dos Estados Unidos. Leia mais aqui

Fonte: Redação Byte
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