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"Apple da China" tem usuários duas vezes mais ativos que rivais

2 set 2013 - 17h43
(atualizado às 19h50)
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A chinesa Xiaomi, companhia considerada a Apple do Oriente, tem usuários duas vezes mais ativos, em termos de download de aplicativos, dos que concorrentes como Apple e Google. Segundo o TechCrunch, que cita dados do Tech-Thoughts, donos de smartphones da gigante asiática instalam novos apps a uma taxa duas vezes maior do que os donos de aparelhos com sistemas operacionais iOS e Android.

<p>Modelo mais barato da Xiaomi, o Hongmi, tem preço sugerido de US$ 130 e esgotou 100 mil unidades em 2 minutos, na China</p>
Modelo mais barato da Xiaomi, o Hongmi, tem preço sugerido de US$ 130 e esgotou 100 mil unidades em 2 minutos, na China
Foto: Divulgação

Os dados, atribuídos a Sameer Singh, usam números disponibilizados pela Xiaomi, pela Apple e pelo Google sobre o número de downloads de aplicativos. A chinesa afirma que já chegou à marca de 1 bilhão de downloads na MIUI em pouco mais de um ano de operação da loja online de apps. A empresa ainda diz que tem em média 5 milhões de downloads por dia.

Clientes de modelos da Xiaomi baixariam 26,5 milhões de apps por trimestre por dispositivo. Os da Apple e do Google teriam média de 13 a 15 milhões no mesmo período.

As contas de Singh batem com comentários do CEO da Xiaomi, Bin Lin, de que seus consumidores seriam duas vezes mais ativos que o de qualquer outra marca. Na China, a "Apple do Oriente" tem desafiado a sul-coreana Samsung, até então força dominante entre os montadores de eletrônicos. A expectativa da Xiaomi é de vender 20 milhões de aparelhos em 2013.

A alta atividade dos consumidores da gigante chinesa podem ser um "ás na manga", avalia o TechCrunch, para a expansão mundial da companhia. Isso porque com maior uso de aplicativos, os clientes tendem a usar mais dados, o que representa maior renda para as operadoras. E aí sim a Xiaomi teria um poder de argumentação junto às operadoras internacionais, tentando convencê-las de que vale a pena subsidiar uma marca nova, colocando-a nas vitrines ao lado de apostas mais certas, como Apple e Samsung.

Por outro lado, como os aparelhos da Xiaomi usam uma versão "depenada" do Android, é possível que chegando a outros mercados, a chinesa precise se apoiar mais na Google Play, a loja de aplicativos para o sistema operacional de Mountain View. O número de downloads da MIUI, assim, poderia cair. Uma alternativa para evitar essa perda seria transferir pra a loja americana os atrativos que a chinesa já oferece.

Fonte: Terra
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