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Asha pode reerguer a Nokia em smartphones, diz executiva

Nokia Asha 501 foi lançado na semana passada na Índia, a um preço sugerido de US$ 99 e acesso gratuito e ilimitado ao Facebook em alguns mercados

14 mai 2013 - 12h35
(atualizado às 13h07)
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Mundialmente, a Nokia vem observando sua participação no mercado de smartphones despencar nos últimos anos. Sua fatia caiu de 32,9% em 2010 para 4,9% em 2012, segundo a consultoria IDC. Nesse meio tempo, em outubro de 2011, lançou seu primeiro aparelho rodando a plataforma móvel da Microsoft, o Windows Phone, uma escolha arriscada para bater a Apple e a Samsung, líderes do mercado usando sistemas consolidados - iOS e Android. No primeiro trimestre deste ano, sequer apareceu na lista da IDC das cinco fabricantes que mais venderam smartphones no período.

A vice-presidente de dispositivos inteligentes da Nokia, Jo Harlow, responsável por apresentar nesta terça-feira o mais novo aparelho da companhia, o Lumia 925, afirmou que a participação do Lumia vem crescendo, e que a linha Asha, plataforma de entrada da Nokia no mundo dos smartphones, também deve entrar nessa conta para entender onde a Nokia está no mercado de smartphones.

“Nosso negócio está crescendo. Anunciamos a venda de 5,6 milhões de Lumia no primeiro trimestre, 4,4 milhões no trimestre anterior e 2,9 milhões no trimestre antes disso. Mas o que também está acontecendo é que o mercado de smartphones também está crescendo, mas particularmente no segmento mais acessível. Por isso, é importante levar em conta o lançamento do Nokia Asha 501, que tem um público-alvo com crescimento massivo, de pessoas que estão migrando dos feature phones para os smartphones", afirmou a executiva para jornalistas da América Latina.

O Nokia Asha 501 foi lançado na semana passada na Índia, a um preço sugerido de US$ 99 e acesso gratuito e ilimitado ao Facebook em alguns mercados. O modelo representou uma reformulação do sistema operacional Asha da Nokia, voltada para telefones inteligentes de entrada da fabricante, mas com um design colorido e alinhado com a linha Lumia.

“Nós precisamos olhar para o que estamos fazendo com o Lumia e o Asha juntos para ter uma imagem real de onde estamos no mercado de smartphones", afirmou. Para ela, a plataforma Asha pode ser um caminho para que o usuário que está comprando agora o primeiro smartphone migre para um Lumia no futuro. "Se você olhar para os aparelhos, há uma ligação com o que estamos fazendo com Asha e Lumia. Esse usuário que compra um Asha pode ter uma transição natural para o Lumia", avalia.

O repórter viajou a Londres a convite da Nokia.

Fonte: Terra
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